A Ostpolitik: um mau fruto do Concílio Vaticano II


Depois do Vaticano II, os Acordos de Helsínquia foram patrocinados pelo Vaticano: o primeiro e o último discurso foram pronunciados por Mons. Casaroli, sagrado arcebispo para a ocasião. A Santa Sé manifestou logo hostilidade a todos os governos anti-comunistas. No Chile, a Santa Sé sustentou a revolução comunista de Allende de 1970 a 1972. O Vaticano age assim por meio de suas nunciaturas com a nomeação de cardeais como Tarancón (Espanha), Ribeiro (Portugal), Silva Henríquez (Chile), de acordo com a política pró-comunista da Santa Sé. A influência de tais cardeais é considerável nestes países católicos! Suas influências são determinantes sobre as conferências episcopais, na nomeação de bispos revolucionários que também são, na maioria, favoráveis à política da Santa Sé e em oposição ao governo. O que pode fazer um governo católico contra a maioria do episcopado que trabalha contra ele? É uma situação horrorosa! Assistimos a uma incrível subversão de forças: a Igreja transforma-se na principal força revolucionária nos países católicos.

Mons. Marcel Lefebvre in «Do Liberalismo à Apostasia: A Tragédia Conciliar».

4 comentários:

VERITATIS disse...

A 1 de Julho de 1970, Paulo VI recebeu em audiência privada Agostinho Neto (MPLA), Marcelino dos Santos (FRELIMO) e Amílcar Cabral (PAIGC).

anónimo disse...

Esse Monsenhor Casaroli chegou longe!

http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/01/problematicas-muito-serias.html

anónimo disse...

Ao fundo do artigo, a respeito do Cardeal Casaroli:

http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/11/roma-roma-eterna-xiii.html

VERITATIS disse...

Grato pelas importantes contribuições!