O Estado fascista não é agnóstico... O Estado fascista tem a sua moral, a sua religião, a sua missão política no mundo, a sua função de justiça e, ainda, a sua tarefa económica. Portanto, o Estado fascista deve defender a moralidade do povo, deve professar e proteger a religião verdadeira, isto é, a religião católica, deve cumprir no mundo a missão de civilização destinada aos povos de alta cultura e grandes tradições, deve fazer justiça entre as classes, deve promover o aumento da produção e da riqueza, operando, quando convém, com a possante mola do interesse individual, mas intervindo com a própria iniciativa.
Alfredo Rocco in «La trasformazione dello Stato», 1927.