Liberdade de ensino e relativismo


Guardemos pois estas palavras do Papa [Leão XIII na encíclica Libertas]: o poder civil não pode dar nas escolas chamadas públicas o direito de ensinar Marx e Freud, ou o que é pior, dar licença de ensinar que todas as opiniões e doutrinas têm igual valor, que nenhuma pode reivindicar a verdade para si, que todas devem tolerar-se mutuamente; isto constitui a pior das corrupções do espírito: o relativismo.

Mons. Marcel Lefebvre in «Do Liberalismo à Apostasia: A Tragédia Conciliar».

A honra sobre o proveito

Depois da conquista de Ceuta em 1415, surgiram dúvidas sobre a manutenção da cidade...


Mas um dos conselheiros do Rei D. João I parece ter mantido a clareza de espírito quando disse: Eles antepõem as coisas proveitosas às honrosas! Senhor, se quereis largar a cidade, sois corsário e não rei!

600 anos da tomada de Ceuta


Não sofre o peito forte, usado à guerra,
não ter amigo já a quem faça dano;
e assim não tendo a quem vencer na terra,
vai cometer as ondas do Oceano.
Este é o primeiro Rei que se desterra
da Pátria, por fazer que o Africano
conheça, pelas armas, quanto excede
a lei de Cristo à lei de Mafamede.

Luís Vaz de Camões in «Os Lusíadas».

O erro fundamental dos dias de hoje


Incontestavelmente, o erro simultaneamente mais pernicioso e mais irredutível é aquele em virtude do qual não há e não pode haver, nem para os indivíduos, nem para as sociedades, verdades impostas, isto é, objectivamente existentes. Portanto, em direito e em facto, não há e não pode haver, nem verdade, nem erro. A consequência estritamente lógica é que não há, nem bem, nem mal, nem direito, nem justiça. Todos os direitos são atribuídos no mesmo título, ao erro e à verdade, ao bem e ao mal.

Pe. Philippe C.SS.R. in «Catecismo dos Direitos Divinos na Ordem Social».

Dos "migrantes"


Desde a antiguidade, facto já assinalado por Aristóteles, Tucídides e Xenofonte, toda a nação que admite no seu seio a entrada desenfreada de alógenos [estrangeiros] está condenada à decadência, sendo que estes últimos substituem progressivamente os autóctones e tendem a persegui-los e a destruí-los culturalmente e/ou fisicamente. Esse processo está em marcha em inúmeras zonas da França.

Guillaume Faye in «Pourquoi nous combattons», 2001.

Rosácea d'Aljubarrota


À vista do Mosteiro
da Batalha
– há conquista
que resista,
há lá guerreiro
que valha?!...

...Deixai, então, que vos fale
(– porque me dá cuidado
e por mais nada!)
d'aqueloutro Portugal
talhado à espada
– e condenado, afinal,
a não ser nada... –

...Sala d'aula do Além,
anfiteatro do Mar,
– que ninguém, que já ninguém
hoje vem
contemplar...

Rodrigo Emílio

Contra o irrealismo utópico


Tradução: O maior desarranjo do espírito, é acreditar nas coisas porque nós queremos que elas sejam, e não porque as vimos que elas são realmente.

Onde não há ódio à heresia, não há santidade


Se odiássemos o pecado como deveríamos odiá-lo; puramente, profundamente, valentemente, deveríamos fazer mais penitência, infligir em nós próprios maiores castigos, deveríamos chorar os nossos pecados mais abundantemente. Pois, então, a suprema deslealdade para com Deus é a heresia. É o pecado dos pecados, a mais repugnante das coisas que Deus desdenha neste mundo enfermo. No entanto, quão pouco entendemos da sua enorme odiosidade! É a poluição da verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas.
Porém, quão pouca importância damos à heresia! Fitamo-la e permanecemos calmos... Tocamo-la e não trememos. Misturamos-nos com ela e não temos medo. Vemo-la tocar nas coisas sagradas e não temos nenhum sentido do sacrilégio. Inalamos o seu odor e não mostramos qualquer sinal de abominação ou de nojo. De entre nós, alguns simpatizam com ela e alguns até atenuam a sua culpa. Não amamos a Deus o suficiente para nos enraivecermos por causa da Sua glória. Não amamos os homens o suficiente para sermos caridosamente verdadeiros por causa das suas almas.
Tendo perdido o tacto, o paladar, a visão e todos os sentidos das coisas celestiais, somos capazes de morar no meio desta praga odiosa, imperturbavelmente tranquilos, reconciliados com a sua repulsividade, e não sem proferirmos declarações em que nos gabamos de uma admiração liberal, talvez até com uma demonstração solícita de simpatia tolerante [para com os seus promotores].
Porque estamos tão abaixo dos antigos santos, e até dos modernos apóstolos destes últimos tempos, na abundância das nossas conversões? Porque não temos a antiga firmeza! Falta-nos o velho espírito da Igreja, o velho génio eclesiástico. A nossa caridade não é sincera porque não é severa, e não é persuasiva porque não é sincera.
Falta-nos a devoção à verdade enquanto verdade, enquanto verdade de Deus. O nosso zelo pelas almas é fraco, porque não temos zelo pela honra de Deus. Agimos como se Deus ficasse lisonjeado pelas conversões, e não pelas almas trémulas, salvas por uma abundância de misericórdia.
Dizemos aos homens a metade da verdade, a metade que melhor convém à nossa própria pusilanimidade e aos seus próprios preconceitos. E, então, admiramo-nos que tão poucos se convertam e que, desses tão poucos, tantos apostatem.
Somos tão fracos a ponto de nos surpreendermos que a nossa meia-verdade não tenha tanto sucesso como a verdade completa de Deus.
Onde não há ódio à heresia, não há santidade.
Um homem, que poderia ser um apóstolo, torna-se uma úlcera na Igreja por falta de recta indignação.

Pe. Frederick William Faber in «The Precious Blood: The Price of Our Salvation», 1860.

Bomba de Hiroshima e Fátima


6 de Agosto de 1945: Oito sacerdotes jesuítas que viviam a apenas alguns quarteirões do local da explosão sobreviveram milagrosamente à bomba atómica. Todos os que viviam num raio de 1,5 km morreram instantaneamente, e os que estavam fora do raio de alcance, morreram de radiação dias depois.

Os sacerdotes foram examinados mais de 200 vezes por cientistas, não encontrando nenhuma explicação natural para o facto. Mas cada vez que confrontados com perguntas, os sacerdotes repetiam: "Nós acreditamos que sobrevivemos porque vivíamos a Mensagem de Fátima".

Eis uma entrevista com um dos sacerdotes:

A fidelidade católica de Portugal


Sobre o elogio do Bispo de Ampiano a Portugal, na festa de São Domingos de Gusmão, a 4 de Agosto de 1561:

Disse-me diante de todos que tinha para si que Portugal era o mais feliz dos Reinos do Mundo, desde os tempos de Noé, por quatro grandes proeminências de que nenhum outro reino cristão goza: I - Nunca apostatou da fé que recebeu; II - Nunca se afastou da obediência da Santa Sé Apostólica; III - Nenhum outro reino levou tão longe o nome de Cristo; IV - Nunca fez guerra agressiva senão contra infiéis.

D. Fr. Bartolomeu dos Mártires in «O Patriotismo de D. Frei Bartolomeu» de Fr. Raul de Almeida Rolo.