A invasão da Europa


A imigração dos povos extra-europeus na Europa, deu lugar hoje em dia a uma verdadeira colonização de povoamento. O vocábulo "imigração" deve assim ser criticado e sistematicamente substituído pelo de colonização, que é o fenómeno histórico mais maciço e mais grave que a Europa deve enfrentar desde o fim do Império Romano. No combate político e ideológico, não se deve utilizar as palavras do adversário, mas impor os seus próprios conceitos. Nós não acolhemos "imigrantes", nós somos colonizados "por baixo" pelas populações estrangeiras.

Guillaume Faye in «Pourquoi nous combattons».

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Solenidade de Cristo Rei


Velas que passam Tejo abaixo...
É vê-las todas orgulho e glória
Velas que passam Tejo abaixo...
Nelas vão sonhos de fazer futuro e história.

Velas que passam Tejo acima...
Além nasce a rosa do Sol que as ilumina.
Velas que passam Tejo acima...
Quem as faz andar pela manhã divina?

Talvez não seja o vento... Talvez não.
Basta a luz acordá-las, logo as velas
Abrem no céu enamorado, e vão
Como se houvesse um anjo à espera delas!

Talvez não seja o vento nem a luz.
Talvez não seja nada, senão isto:
O eterno apelo do Sinal da Cruz
Que é na terra o sinal de Jesus Cristo.

Mons. Francisco Moreira das Neves

Monsenhor Lefebvre e o Barroco

Capela de São João Baptista (Lisboa)

Já na arte barroca da contra-reforma católica, o meu julgamento é bem diferente, especialmente nos países que resistiram ao Protestantismo: o barroco utilizará ainda anjinhos rechonchudos, mas esta arte de puro movimento e expressões às vezes patéticas é um canto de triunfo da Redenção, um canto de vitória do Catolicismo sobre o pessimismo de um Protestantismo frio e desesperado.

Mons. Marcel Lefebvre in «Do Liberalismo à Apostasia: A Tragédia Conciliar», 1987.

Visão de Portugal em 1799


Alguns autores ligados à Hispanidade costumam difundir o erro de que Portugal depois dos Descobrimentos ter-se-ia tornado num Reino decadente, governado pela maçonaria e corrompido tanto moral como politicamente. Essa ideia difamatória não tem qualquer correspondência com a realidade histórica, uma vez que é precisamente no século XVIII que Portugal conhece o seu expoente católico máximo, no reinado de Dom João V. Além disso, todos os antigos historiadores são unânimes em dizer que a maçonaria só entrou em Portugal por força das invasões napoleónicas. Contudo, ouvi hoje mais um disparate por parte de um adepto da Hispanidade. Disse o tal espanhol que Portugal, no início do século XVIII, era «o país mais secularizado do mundo». Absurdo completo! Vejamos, por exemplo, como o Marquês de Penalva descrevia Portugal dez anos depois da Revolução Francesa:
Neste dilúvio quase geral, como o primeiro, tem Portugal, graças a Deus, conservado pura a sua fidelidade Religiosa e Política; e o Céu tem-nos pago com usura; porque os géneros de primeira necessidade não nos têm faltado, as searas são abundantes, o flagelo da guerra ouve-se ao longe, e ricos comboios atravessam os mares com segurança, e vêm fazer Lisboa o Empório da Europa. Contudo não são para desprezar os riscos, que corre a mocidade indiscreta, e são temíveis os efeitos da lição de perniciosos escritores, que com engraçado estilo enganam leitores de pouca capacidade e mal educados.
Marquês de Penalva in «Dissertação a Favor da Monarquia», 1799.

Consumismo: a nova religião da direita liberal


A direita não é hoje mais do que a esquerda no culminar da sua fase senil. A guerra ao sagrado, nunca finalizada pela esquerda, é mais eficazmente conduzida pela direita ocidentalista (...) com as bandeiras da liberdade e da democracia, duas ilusões que não têm sequer necessidade de alimentar utopias mas apenas de formal enunciação. Onde o materialismo científico falhou, o Pentágono triunfa, com o chapéu de ideias da direita liberal que impõe o modelo único do indivíduo constrangido a um único destino: o consumo. E a consumir-se a si.

Pietrangelo Buttafuoco in «Cabaret Voltaire: L'islam, il sacro, l'Occidente», 2008.

Não há progresso sem verdade


Eu compreendo as dúvidas e hesitações. Vivemos um momento crítico da história do pensamento político, e mais simplesmente, um momento crítico da história do mundo. Tudo está em crise ou é sujeito a crítica: a moral, a religião, a liberdade dos homens, a organização social, a extensão intervencionista do Estado, os regimes económicos, a própria Nação e as vantagens da sua independência, ou da sua integração com outras, para a formação de grandes espaços económicos e políticos. Discute-se na Europa a própria noção de pátria.
Revoluções como a soviética continuaram no domínio dos factos e da filosofia as revoluções que vinham detrás, da Reforma e da Revolução Francesa, e como todos os grandes movimentos na posse da sua força inicial, têm tendência a alastrar e a dominar o mundo, envenenando-nos com visões e princípios que estão longe de executar em seus domínios de origem.
Os espíritos mais puros inquietam-se, perturbam-se, não sabem como orientar-se, e repetem angustiadamente a pergunta de Pilatos ao próprio Cristo: O que é a verdade? A dúvida em suas hesitações e desvairos não permite trabalho eficiente; o espírito humano precisa de aderir à verdade, precisa de certezas para se orientar e agir. Nenhum Estado pode existir sem basear-se nelas ou presumi-las definidas e aceites. Foi por isso que, ainda não tão largamente alastrada a crise actual, há precisamente trinta anos, e nesta mesma cidade de Braga, eu senti a necessidade de proclamar as grandes certezas da Revolução Nacional.
Independentemente do que transcende a ordem natural, a desapaixonada observação dos factos e a experiência dos povos, através da sua vida milenária, revelam-nos algumas dessas certezas. Mas nós temos outro indicador para avaliar da sua justeza: os frutos produzidos na vida e progresso da Nação, isto é, se com os princípios que essas mesmas certezas traduziam pudemos criar entre nós a paz, pudemos organizar a vida social e nela prosperar.
Porque o nosso movimento se afigura por vezes demasiado lento, muitos se perturbam com a acusação de imobilismo; mas uma coisa é o imobilismo na acção e outra a estabilidade das concepções políticas. A verdade é por essência imutável e a adesão do espírito à verdade, ou seja, as certezas do espírito, são essenciais ao progresso das sociedades humanas.

António de Oliveira Salazar, discurso de 28 de Maio de 1966.

Portugal: quase mil anos de história


Não herdámos as canções do invasor,
herdámos a nossa voz para cantar a Pátria.
Não herdámos ouro para comprar a liberdade,
herdámos ferro para a defender!

Sangre Cavallum

Não importa em quem votem, nada vai mudar


Curiosamente, Marxismo, Comunismo, e o seu derivado, o Socialismo, quando analisados anos mais tarde, na prática, não são nada mais do que capitalismo de estado e governo por uma minoria privilegiada, exercendo controlo total e despótico sobre uma maioria que fica virtualmente sem nenhum direito legal ou de propriedade. Isto explica porque os Rothschild estavam tão interessados em subsidiar estas ideologias, as quais poderiam evoluir para "democracia", um sistema de dois partidos no qual ambos são controlados pela mesma força, e embora eles possam lutar sobre matérias insignificantes, de modo a dar a impressão de se oporem um ao outro, na realidade eles seguem a mesma ideologia básica. É por isto que os habitantes das democracias cedo descobrem que não importa em quem votem, nada vai mudar.

Andrew Carrington Hitchcock in «The Synagogue of Satan», 2007.

A Monarquia tradicional é absoluta


A Monarquia Portuguesa desde a sua instituição, quando o nosso primeiro Afonso foi aclamado, até os nossos dias, é uma prova de facto de tudo quanto tenho dito em favor desta casta de governo; e para que as provas ainda favoreçam mais a minha opinião, sucede que os nossos Reis são os mais legítimos e absolutos Senhores de seus Reinos. Espero que o meu Leitor suponha qual seja o sentido em que devem tomar-se estas palavras: a legitimidade dos nossos Soberanos consiste na justiça do seu domínio, e o seu absoluto poder, não quer dizer um poder despótico, que ofende a razão, e que eles mesmos recusariam, entende-se este absoluto poder pela extensão e independência da sua jurisdição verdadeiramente Real.

Marquês de Penalva in «Dissertação a Favor da Monarquia», 1799.