Memórias do 25 de Abril


Pela via aritmética, clamando que são eleitos pelo voto popular, vemos alçados ao poder analfabetos, traidores e desonestos que conhecemos de longa data. Alguns nem serviam para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, a deputados, a governadores civis e mesmo, quando não querem, a ministros. Quem pode governar bem um país se não tem competência nem preparação para isso? Mas os partidos ordenam que assim se proceda e o interesse nacional não reage em contrário.

Marcello Caetano, citado por Joaquim Veríssimo Serrão in «Marcello Caetano: Confidências no Exílio», 1985.

4 comentários:

Bilder disse...

O 25 de Abril antecipou, de alguns anos, a vinda da democracia portuguesa, mas tem de ser condenado:

1- Pela anarquia destrutiva que manteve durante vários anos, provocando o aparecimento de organizações criminosas militares como as famigeradas FP-25 (que cometeram roubos à mão armada, atentados, assassínios), pelo desastrado Gonçalvismo, as ondas de nacionalização de Bancos, expropriações de empresas particulares e multinacionais, ocupações de herdades e casas, assaltos e roubos de bens privados, prisões injustas de empresários e «reaccionários», nacionalização e uso abusivo e ditatorial dos meios de comunicação, por exemplo pelo terrorismo do MDLP e da FLAMA (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira, fundada em 1975 e extinta em 1979, e seguindo o lema, segundo o pronunciou Alberto João Jardim, de que "O terrorismo de Estado totalitário combate-se com o terrorismo democrático. O país está nas mãos de uma ditadura totalitária, a do Partido Comunista"), etc.

2- Porque, durante o PREC, e parafraseando Spínola « ... sob a bandeira de uma falsa liberdade, estão preparando novas formas de escravidão», referindo-se às manobras sub-reptícias das forças da esquerda tentando tomar o poder.
3- Porque, por altura da tomada de posse do 1º Governo Constitucional o país estava de rastos, com «...ânimos exaltados, desemprego crescente, estagnação económica com a indústria e a agricultura moribundas, inflação descontrolada, debandada dos quadros e dos capitais, aumento desordenado das despesas públicas, colocação das clientelas, recurso constante ao crédito externo ...»
4- Pela ênfase exagerada dado ao direito à liberdade individual que, esticada ao máximo, levou à rotura do bom senso e à prostituição de valores aceitáveis de ética e civismo; pelo excesso de liberdade, irresponsável, dada às crianças que adquiriram direitos e regalias de adultos sem contrapartida de deveres; pela perda de autoridade dos professores e das escolas; pela ideia que os salários podem subir sem que sejam compensados por um aumento de produtividade, etc.
5- Pela catástrofe de Timor e pela apressada independência dada às colónias, de uma maneira não transparente, sem consultar as respectivas populações, com o resultado que se viu: Instabilidade política, fome, regresso às doenças, guerra civil, e um nacionalismo desnecessariamente exacerbado, que só aos governantes beneficiou, e lançou esses novos estados numa situação antidemocrática e de pobreza como nunca tinham conhecido sob o domínio «fascista» português.----mais aqui http://joaogil.planetaclix.pt/k2.htm

Miguel Lima disse...

Na foto, vê-se um bando de miguéis de vasconcelos. Tardam em ir janela fora.
Não considero que tenha antecipado ou que haja democracia num regime onde o povo é tratado como gado sem direito a definir as grandes linhas da governação..., o seu destino.
Fomos consultados para a independência do Ultramar, da integração europeia ou adesão à moeda única ou sobre asPPP's ou endividamento? NÃO! Então onde está a liberdade ou a "vontade popular"? Num campo de concentração vermelho!

Maria disse...

A imagem destes velhacos provocam-me vómitos até à bílis. Na verdade o que me apetecia mesmo era pregar-lhes com um tiro nos c....., tivesse eu sido criada em Chicago ou na Sicília e descendesse de uma família de mafiosos. Acto misericordioso que estes traidores à Pátria nem estranhariam grandemente já que, através da seita a que pertencem, veneram e obedecem cegamente, todos eles o são declaradamente. Pelo que mandar assassinar qualquer um que lhes faça frente opondo-se à orientação maçónico-governativa do País, é neles prática corrente. A mesma que lhes deveria ser aplicada com toda a justiça e neste caso com razões de sobejo.
Maria

Maria disse...

Leia-se: "A imagem destes velhacos provoca-me..." (e não, provocam-me)
Maria