Monsenhor Lefebvre elogia Salazar e Portugal

Salazar beija a mão ao Cardeal Cerejeira

Depois de ter pronunciado o elogio de Salazar, homem «excepcional», «admirável», «profundamente cristão» – o orador [Mons. Marcel Lefebvre] acrescentou entre outras coisas: «O que Portugal fez, não há razão alguma para que nós o não possamos fazer também. Não há razão que impeça reconstruir a sociedade cristã, a família cristã, a escola cristã, a corporação cristã, a profissão cristã e o Estado cristão. Seria duvidar da nossa fé. Só os nossos sucessores tirarão proveito disto, talvez: pouco importa!»

Fonte: Ascendens.

24 comentários:

Eu disse...

Desse discurso salientou ainda outra parte que não está aqui no artigo. Ei-la: "A exemplo de Portugal, é preciso reedificar a cristandade". Hoje dizem "Portugal?! Portugal não dá nada..."... já ouvi isso várias vezes, mas apenas a estrangeiros! Curioso ...

Miles disse...

No último volume - o VI - da biografia que lhe dedicou, Franco Nogueira narra que Salazar recebeu oficialmente Monsenhor Lefebvre, em Março de 1965, havendo-se manifestado encantado com a personalidade do então Arcebispo de Dakar (página 22). No mesmo volume, o autor também dá a conhecer - e por mais de uma vez - que Salazar não gostava e nunca se adaptou às reformas litúrgicas pós-conciliares (ver, por exemplo, página 108).

Sérgio Gonçalves disse...

«O que Portugal fez, não há razão alguma para que nós o não possamos fazer também. Não há razão que impeça reconstruir a sociedade cristã, a família cristã, a escola cristã, a corporação cristã, a profissão cristã e o Estado cristão. Seria duvidar da nossa fé. Só os nossos sucessores tirarão proveito disto, talvez: pouco importa!»

Sim. Mil vezes sim!

Viva Salazar!

Eu disse...

Ao Sérgio Gonçalves,

como defende duas coisas opostas? Ora diz que si ao que está bem, e é verdadeiramente português, e católico, como depois faz propaganda à oposta república!

Não digo que nunca tenha reparado que Salazar não era um republicano, mas aviso que, hoje, entre os "salazaristas" a maçonaria, com sucesso, introduziu a defesa do republicanismo... e vai tudo de rojo! Não é desculpável a um português defender a república, mas sim tolerá-la, visto termos todos a obrigação de resgatar a nossa monarquia. Tolerar a república, sim, se não houver remédio, e dentro de certas condições.

Não lhe parece?

O Resistente disse...

Houve um tempo em que a Igreja e os Estados eram governados por gigantes. Hoje temos anões como líderes.

Eu disse...

Proponho ao Acção Integral apagar o segundo comentário do "Cobalto". Explico o motivo.

1 - Beatificações e canonizações:
Elas não são mais feitas, visto que a intenção é outra, pois assenta num falso conceito de "santidade", além dos critérios estarem muito alterados, e há um assustador relaxamento e falta de rigor. Não há mais canonizações nem beatificações, portanto;

2 - A tentação e manha do demónio:
Estamos ladeados de dois países onde os modernistas conservadores, e tradicionalistas de linha média (a ala liberal), por querer muito que Isabel a Católica seja reconhecida como santa (no caso da Espanha), ou que aconteça idêntico reconhecimento para com a Princesa Isabel (no caso do Brasil), estão dispostos a abdicar do resto de rigor e honestidade que lhes sobra. Na verdade, esta tentação não tem por fim atacar um possível "excesso de zêlo" que haja, mas sim explorar o orgulho e a vaidade de se verem a eles mesmos elevados, entre todos (principalmente no caso de Isabel a Católica, a quem querem como símbolo da hispanidad);

3 - Aprovadores de canonizações:
Como não querem dar por NULA a neobeatificação, e neocanonização, porque lá se iria a esperança de ver alguma das duas Isabéis no altar, e porque reconhecem que tem havido canonizações que não o podem ser, sobem ao trono mais alto para decretar quem é ou não é verdadeiramente santo ou beato, dizendo: "este sim, este foi verdadeiramente canonizado, porque era santo, e aquele não é verdadeiramente santo e como tal não foi verdadeiramente canonizado". Ignoram, e não deviam porque entre eles há padres eufóricos que deveriam saber da matéria, que a SANTIDADE e a CANONIZAÇÃO são coisas distintas, e que para a CANONIZAÇÃO é necessário mais que provar a santidade: o "canon" é aquele que, em vida de santidade, é colocado como modelo, e não apenas por ser santo. Ora, aqui havia que do alto trono terem eles acesso a toda a documentação para julgarem quem pode ou não ser "canonizado"... Como vemos, vários são os motivos para que essa gente pare de sonhar e asneirar, e assuma humildemente que DEUS NÃO DEU CONDIÇÕES porque não as quis dar!

Para que o Acção Integral não seja veículo destes erros, proponho eliminar a tal intervenção do anónimo assinado como Cobalto (ele certamente já deve estar contente com a postagem da letra do hino que servia de introdução ao famigerado programa da Rádio Cristiandad "Mientras El Mundo ..."

Pelas 5 Chagas de Nosso Senhor.
Pedro Oliveira.

Sérgio Gonçalves disse...

Pedro Oliveira:

Desde logo, eu não sou partidário da actual República, que é uma vergonha. Em certos aspectos, é ainda pior que a horrível Primeira República. Sem dúvida, há aspectos históricos e actuais da República e do liberalismo que me inquietam profundamente.

Eu sei que Salazar não era pessoalmente republicano, mas o facto é que ele manteve a República e infundiu-a com valores cristãos. Ele podia ter restaurado a monarquia, como fez Franco em Espanha, mas, por algum motivo (que confesso desconhecer), não a restaurou. Também devemos recordar que o primeiro Presidente da Segunda República/o Estado Novo foi o Marechal Óscar Carmona, republicano e maçon. (Não sou partidário da maçonaria; simplesmente estou a observar un facto). O próprio Salazar disse que, para ele, a questão de república ou monarquia não era de grande urgência.

Eu sou um salazarista republicano porque (e digo isto com absoluto respeito por si e por todos os monárquicos), eu sinceramente não entendo a monarquia. Não entendo como ter nascido membro de uma certa familia qualifique, em si, alguém para conduzir os destinos de uma nação. Com certeza, tivemos alguns grandes reis, como Dom Afonso I, Dom Diniz, ou Dom Manuel I. Mas tivemos também reis menos bons. E se num hipotético futuro Reino de Portugal, tivessemos um rei traidor ou simplesmente incompetente? O que faríamos nesse caso? Suponho que num caso de un rei claramente traidor poderíamos rebelar-nos, mas num caso de um rei incompetente o que faríamos? Será que teríamos de o tolerar, só por ele ter nascido rei? Eu acho que faz sentido elegermos os nossos líderes, para que possamos removê-los, se for necessário. (E claro que durante o Estado Novo havia eleições.)

Com certeza, para funcionar perfeitamente, uma república deve ser baseada nos princípios cristãos, e o povo deve ser profundamente cristão. Condições que, lamentavelmente, não se verificam actualmente.

Mas mesmo uma monárquia não é solução para um povo que rejeita Deus. Olhe só para nuestros hermanos: Felipe VI apoia o aborto, o divórcio, o homosexualismo, o transexualismo, etc.

Para mim, a questão fundamental não é o tipo de regime mas sim os valores cristãos.

Saudações patrióticas.

moz disse...

Sergio Gonçalves, sendo você cristão devias saber que Jesus não é presidente nem primeiro ministro mais sim Rei. O republicanismo é fácilmente manipulável pelas forças ocultas como a maçonaria, enquanto que é muito difícil manipular um Rei particularmente patriota, por isso que a maçonaria odeia tanto as monarquias e passou toda vida a destruí las, nos dos graus a maçonaria ensinam seus membros a matar Reis. Não existe República celeste mais sim Reino celeste. A monarquia é o tipo natural e divino de governação. Saudações católicas

Sérgio Gonçalves disse...

Moz:

Claro que Jesus é Rei, e com toda a justiça, pois Ele foi o único ser humano perfeito que pisou a fase da Terra (devido ao facto de que Jesus não foi apenas um homem, mas também o filho de Deus).

Como não há seres humanos perfeitos, não estou convencido de que qualquer ser humano devia ter poder absoluto. Não há nenhuma garantia de que um Rei seria necessariamente patriota.

moz disse...

Adão era perfeito, logo não existe uma relação positiva entre ser perfeito e fazer coisas certas. Há mais probabilidades de ter um Rei patriota do que um Presidente patriota, acredite Sérgio Gonçalves, Jesus apresentou se a nós como Rei porque ele acredita que a monarquia é a melhor forma de governação. A monarquia garante e defende uma das melhores características da natureza, a hierarquia e a desigualdade humana.

anónimo disse...

Caro Sérgio Gonçalves,

desculpe não lhe ter respondido antes, foi distracção.

Como católicos a nossa orientação é fundamentalmente pelos princípios, e não pelos efeitos. Aqueles que seguiram a via dos efeitos foram chamados "activistas". A análise que devemos fazer é pelos princípios, portanto, e só em segundo plano considerar os efeitos consequentes. Isto é hoje MUITO importante lembrar, porque, gradualmente, até os melhores se têm rendido à tentação dos efeitos, que ora são mais palpáveis, mais directos, mais prometedores, e ocupa o coração dos que não se acostumaram a olhar as coisas pelo SER (ontologicamente), ou se desacostumaram disso, quer por efeito de virem de uma cultura muito marcada pelo liberalismo, a proximidade aos ambientes de pensamento poluído e superficial; ou por menor saúde da alma, ou crença em pequenas falsidades e fantasias, ou vício de inteligência etc... A santidade aproxima o homem do SER, e lhe ordena a inteligência, e a cultura assim favoravelmente marcada também nos costumes e exemplo transmite esclarecimento, boa postura, e motivação aos vindouros. Por isso vou tentar responder-lhe apenas nesta linha.

A monarquia é a única criada por Deus para o governo do seu povo. Ele mesmo é Rei, ele mesmo funda a realeza (o Rei Saúl). Nossa Senhora e S. José são de sangue real, eis o motivo pelo qual Nosso Senhor chegou a ser acalmado como "Filho de David" (Casa de David). Veja-se ainda como Nosso Senhor reage quando está perante Herodes (um rei ilegítimo colocado pelos romanos), não lhe respondendo nem se vergando. Perante Pilatos, Nosso Senhor confessa ser Rei, etc... As Casas Reais cristãs dizem-se de descendência real, ou seja, da única Casa que Deus fundou, ou que forma ungidas por Deus (o caso dos francos)... etc. Nem todas as monarquias podem dizer-se iguais na sua origem, e parece que hoje se remove este divino critério e se atende só a considerar o sistema como fenómeno social e natural. Também os povos se diferenciavam e guardavam a sua antiga origem remota, como o caso dos V-Kings (livro dos Reis 5 - recomendo esta leitura). Ao olharmos os antigos livros portugueses vemos a preocupação que houve de provar a origem da Coroa portuguesa, sob a qual se reuniram vários povos, como Suevos e Lusitanos, e não esquecendo que, segundo os antigos a Península Ibérica foi colonizada por parte da família de Noé, no nosso caso, Set... A república não tem origem divina, mas sim pagã, e a que temos hoje nem é verdadeiramente república. Tanto que olhando a república do Estado Novo, não vemos ali senão uma monarquia onde o Rei parece ausente até ao seu regresso... pois se achou que o sistema republicano tinha sido o sistema que possibilitara o degredo horrível da vitória maçónica no comando de Portugal, e houve que fazer um golpe militar e criar as formas de impedir que aquela catástrofe vergonhosa voltasse a acontecer. Portanto, o Estado Novo não é a afirmação de uma república, mas um espaço de tempo onde ela era impossibilitada... o Estado novo não é a fundação de um sistema ou regime que fora idealizado, que nascera de uma ideologia ou proposta política, mas sim, é fruto da URGÊNCIA de parar o degredo aproveitando os recursos disponíveis.

(a continuar)

anónimo disse...

(primeira continuaçao)

Podemos escolher um regime? Não podemos, outros poderão, talvez. Com dor no coração tenho visto como descaminham as causas "monárquicas" em Portugal, Espanha, e Brasil... mais vale sepultar já aquilo que nasceu morto. Mostraram-me um professor de filosofia, que se diz tradicionalista, e que me contam que é muito bom homem, mas que, pelo menos, não nasceu para ser filósofo. Este Professor apresenta a monarquia como uma escolha, e dá S. Tomás de Aquino como subscritor de tal verdade. Contudo, como está em terras Brasileiras, onde naturalmente a marca cultural liberal tapou boa parte da herança cultural cristã anterior (que essa sim é BRASILEIRA), larga com a facilidade esperada o pensamento ONTOLÓGICO (ontologia não como "estudo do ser", mas sim como costume de pensar as coisas, viver, olhar virtuosamente tudo pela perspectiva do SER, antes de olhar ao agrado dos efeitos), ou só o olha em aulas, ou algo assim, etc.. Também, com toda a razão, dizia o Professor, o bem tem graus; mas erra depois ontologicamente ao considerar que a "monarquia liberal" seja um grau menor de bem da monarquia. E já aqui dissemos como os ortodoxos eclesiásticos combatentes do Liberalismo, no séc. XIX, testemunhavam não ser a "monarquia liberal" uma monarquia realmente. Mas voltemos ao presente, já com olho no futuro: os próprios apoiantes da "monarquia liberal", e outros, já falam no estádio consequente, e por eles desejado (e até a monarquia bate palmas): a REPÚBLICA COROADA... certamente estes poderão dizer "bem... trata-se de um grau diferente de monarquia".. Agora bem a bomba: os republicanos, vendo a impossibilidade de implantar em Portugal uma república, aceitaram a "monarquia liberal" como fase intermédia... e verificou-se que a aberrante "monarquia liberal" NUNCA serviu de passagem da república para a monarquia, porque os frutos dela, e os frutos da república, têm uma antipatia visceral ao "absolutismo". E agora vamos lá o que tinha ficado adiado: e o que é o "absolutismo" no USO que os portugueses tradicionais fizeram da palavra, no final do séc. XVIII e primeira metade do XIX!? ... Assim definiriam "absolutismo": é uma palavra nova, com a qual os nossos adversários liberais trataram de incutir sentimentos de culpa à monarquia (tradicional), pelo facto de ela se ter recusado a aceitar o modelo NOVO que queremos impor, e que é liberal, constitucional e partilhado etc.." Isto não sou eu que penso assim, isto é a repetição daquilo que nos legaram os nossos antigos em escritos, e que combateram os liberais e suas falsas doutrinas, e à maçonaria.

(a continuar)

anónimo disse...

(segunda continuaç~ºao)

Faço uma pausa, para dizer que lamento muito que estas minhas explicações, que já têm vindo a ser dadas à alguns anos, e não sou o único a divulgar estes assuntos, eis que estamos num blogue que o faz, são odiadas por grupos tão diversos como: "monárquicos liberais", monárquicos semi-liberais que se dizem "tradicionalistas", maçonaria, todo o tipo de esquerda, republicanos fascistas, integralistas (mais ou menos, desde que não se discorde com Sardinha, o que é impossível), e não sei se mais alguns! Alguns mais representativos desses grupos tratam o problema difamando, ou ocultando a refutação e preparando as suas "ovelhas" com antídotos doutrinais, outros apostam em duplicar a repetição do erro até que se descobrir maneira de... Um ou outro desses líderes que discutiram comigo estes assuntos (e há que dizer que não tenho uma posição minha que não seja sujeitar-me ao que a verdade me vá mostrando); invariavelmente, o resultado é sempre o mesmo: estando já comprometidos com um "público" que os aplaudiu, ou como um "rebanho" que não querem desiludir, tendo perdido a razão, achando que não podem admitir o seu erro, saem caladamente ao de onde vieram, e acabam por tomar medidas que afastem os seus de encontrarem as mesmas verdades que lhe denunciem o erro. Não espere nos livros, e nos artigos intencionais, ver reflectidos os argumentos de ambos os lados... eles não o fazem, nem farão: na argumentação toda a problemática que os contradiz é eliminada, ou em alguns casos tratada de forma menos séria. Os argumentos de peso são dados nestes confrontos que tivemos, em privado, e um ou outro caso até semi-privado (num caso, houve alguém que teve que apagar a própria conta, para que o registo escrito ficasse eliminado). Quando pedimos a esta gente que nos diga o que distingue o "absolutismo", começam alguns por dizer que nele o rei não reunia Côrtes. Basta mostrar-lhe que também outros reis muito anteriores, podendo, não reuniram Côrtes nunca, e que outros houve que se negaram ao convite dos Liberais e aceitaram ser chamados de "absoluto" por boca daqueles que se diziam "absolutistas" e eram os seus, que reuniram Côrtes. Portanto, o reunir Côrtes não determina coisa nenhuma, porque também a história demonstra sobejamente que em lado algum houve lei ou costume que determine que o rei é obrigado a reunir Côrtes para o que quer que seja, e fica tal ao encargo da sua consciência e dever cristão de ser aconselhado nas matérias onde tiver dúvida e houver real necessidade. Depois, pergunta-se se o "absolutismo" é um SISTEMA... aqui, alguns andam às voltas, mas todos acabam por dizer que não, e dizem alguns que é mais um ABUSO pessoal do rei. A isto pergunta-se se tal abuso tem LEI régia ou COSTUME antigo que o proíba ou condene... Eis uma pergunta difícil, porque a maior parte dos oponentes revelam não estar tão informados sobre a monarquia antiga para além dos livros mais recentes, e das conversas e artigos repetitivos e pós-liberais que, como se sabe, assentam na "certeza da maldade dos nossos anteriores derrotados de quem vós libertámos..". Alguns teriam vontade de calmar pelos direitos, a igualdade, enfim a fraternidade e a liberdade, o contrato social, a democracia representativa e todas as coisas que a monarquia tradicional não conhecia (embora no caso da democracia havia alguma em casos pontuais, quando não havia forma mais elevada ou merecida de fazer as coisas - e havia muito a palavra "república" para referir "bem comum social" etc...), e por isso,

(a continuar)

anónimo disse...

(terceira continuaç~ºao)

nesta análise, que é comparativa com o passado, fica sem válvula de escape. Na verdade, não há nenhuma lei das nossas monarquias que proíba ou condene o "abuso" do rei ao qual os liberais e republicanos chamaram "absolutista", tendo em conta o conjunto desses reis, e o que lhes exigiram para não serem chamados com aquele neologismo. Portanto, segundo a tese destes líderes, teriam também de considerar "absolutistas" tantos e tantos reis, desde o tempo da fundação (séc. XII) até ao séc. XVII, por exemplo, mas NUNCA se atreveram. Para estes, quais são então os reis que aprenderam a chamar de "absolutistas"? Os mesmos que foram atacados pelos liberais! Pois... a herança liberal na cultura! ... começam no Luís XIV, que certamente teve exageros e extravagâncias, e que esteve obrigado a tomar medidas de um "regime forte", e centralizador, pelo mesmo motivo que encontramos em Salazar (e o motivo é o conjunto de perigos que ameaçam dispersar o reino e envenenar as almas: Luís XVI viu aparecer "os filósofos" e fragilizar a ideia em torno do poder e da autoridade, e tentou atrair todos a ele e a dar-se como insubstituível e símbolo máximo da França, e tinha inimigos). Portanto, se os ditos exageros são pessoais, e não dissolvem o sistema tradicional monárquico, há que olhar cada caso como reposta à situação real. Que dizem de um D. João V, a quem o Papa fez assentar à Coroa de Portugal o título de Os Fidelíssimos Reis? Os liberais, e inimigos, "explicam" que tudo não passou de dinheiro, com o qual D. João V teria comprado a Igreja Católica e todos os 3 papas que vieram em diante, e que foram cumulando de honras a Santa Igreja Patriarcal de Lisboa! Enfim... E que dizem de um Salazar? A parte que aplaude Salazar deveria explicar porque é que o regime forte do Estado novo é por eles chamado de "absolutismo" (exagero)... ao que lhes resta responder em voz fininha: "porque não é uma monarquia"... (digo eu, nem uma república). [tenho que atalhar o discurso]. É triste ver como a humanidade acabou por ir tomando a palavra segundo o conceito dos vencedores, a palavra difamadora, e com ela sustentar uma falsa monarquia e posterior república: o papão do "absolutismo" deu pano para fazer o "poder régio moderado e parlamentar" dos Liberais e a democracia dos republicanos... É triste ver os autores de hoje, e pessoas bem intencionadas, e muito boas até, herdar tal conceito, servirem-se de autores da mesma herança, e precipitarem a TRADIÇÃO, e a "cidade católica" numa lama patinenta, de frutos medíocres, e coxeando constantemente (contentes apresentam frutos, os quais olhamos, reconhecemos-lhes imediatamente os problemas, lamentamos, mas lá vão até por vezes contentes...).

Depois desta "pausa", retomemos.

(a continuar)

anónimo disse...

(quarta continuação)

Porque disse que uns podem escolher regime, e outros não? Portugal É .... repito, Portugal É uma monarquia. Por isso, Portugal ESTÁ ocupado por uma república. Logo, o português é obrigado a lutar pela sua pátria, tentando devolvê-la à sua normalidade e saúde. Isto mesmo foi o que passou no tempo dos Filipes: os portugueses tinham OBRIGAÇÃO de devolver ao Trono o seu legítimo Rei (anda por aí um Professor português a dizer que Filipe II era legítimo rei porque era o verdadeiro herdeiro do Cardeal Rei, D. Henrique I, sem distinguir que uma coisa é ser herdeiro, e outra é não poder herdar todos os bens por falta de possibilidade; a lei, ou pelo menos o diz claramente o costume português, não permite que um estrangeiro seja Rei de Portugal, e por isso D. Filipe não tinha direito a herdar este bem, mas sim outros que não lhe fossem afectos). Esta é a flor do pensamento, mas houve outros critérios menores, como o descontentamento do trato inferior que nos davam, o descontentamento geral pela economia e abandono, e tudo isso levou a dispor mais a população e a nobreza para o acto de justiça da reposição de devolver o legítimo ao Trono. Ora, não se pode escolher um regime quando nos pertence defender Portugal. Esses tais católicos mais afastados das influências da civilização católica, por tapada que ficou com as influências do domínio liberal, não está acostumada a olhar ontologicamente... e quando encontrou um pio autor que diz "o pequeno órfão, entre duas mães adoptivas, pode escolher, desde que os critérios sejam católicos" (é uma alegoria minha), gritam: "vêde como podemos escolher, vêde, o pio autor diz aqui na página tal...", esquecendo que NÃO SÃO ÓRFÃOS e têm a católica obrigação de resgatar do longo exílio a própria mãe... aah o que o Liberalismo lhes fez no século XIX, as raízes que machadou, o interesse maçónico de os desligar dos "malvados portugueses" que os "exploravam"... É ou não é assim? Quem tem hinos patrióticos que tanto falem dos "tiranos" que "agrilhoavam", e ordenem que ZOMBEM deles? Haverá que perguntar de onde vieram as anedotas da "burrice" dos portugueses, se o PRIMEIRO hino de fundação já deu o mote da zombaria? Que "glórias" ... pois bem... que triste ver agora como alheados andam do SER, confusos andam, ao ponto de acharem que são órfãos, e assim interpretarem o pio autor. Mas, talvez esteja a ser injusto, não tenho a certeza, porque pode dar-se o caso de verdadeira orfandade... O que é certo é que, em Portugal temos uma fundação, uma lei, um costume, tudo muito católico, tudo muito certo, e não se pode andar a escolher mães tendo uma no desterro.

Uma coisa é defender a nossa mãe por obrigação que temos de o fazer, e outra é confundir esta defesa com a possibilidade ou não de ela voltar hoje ou amanhã ou mais atarde. Porque uma acção é pautada pelos princípios, e a outra é pelos efeitos. Olhando para o que temos no momento, resta-nos TOLERAR a república, defender a integridade e necessidade da nossa Monarquia, desviar falsas mães, e tentar o retorno do exílio. Acredito que só com a última vinda de Nosso Senhor, ou no Triunfo do Imaculado Coração de Maria (o qual não se pode dar sem que o Anticristo se manifeste... se não é assim que me expliquem então como), mas isto são coisas muito incertas. Defendo a nossa Monarquia porque devo, e porque devo ser sujeito à verdade, também a histórica, e não por conveniências... porque quem se pauta pela primeira acaba de Deus por receber o benefício mais conveniente na segunda.

Tenho que parar de escrever...

Pelas 5 Chagas de Nosso Senhor
Pedro Oliveira.

Sérgio Gonçalves disse...

Caro Pedro Oliveira,

Peço-lhe desculpa por demorar tanto tempo a responder-lhe. Circunstâncias imprevistas da vida afastaram-me do computador por algum tempo.

Muito obrigado pela sua considerada e informativa resposta. Permita-me responder a alguns dos seus pontos.

“Perante Pilatos, Nosso Senhor confessa ser Rei”

Sim, mas Ele acrescenta que o Seu Reino não é deste mundo.

“A república não tem origem divina, mas sim pagã”

Então deveríamos rejeitar todos os contributos feitos pelos pagãos? Deveríamos queimar as obras de Sócrates, por exemplo, ou proibir o ensino de geometria?

De qualquer forma, se os gregos da antiguidade pudessem ver a nossa República actual, não a reconheceriam.

“A que temos hoje nem é verdadeiramente República”

Podia esclarecer o quer dizer com isto, se faz favor? A meu ver, uma república é qualquer regime que não tenha um rei ou um regente. Para além desta característica básica, há muitas variações possíveis.

“Na verdade, não há nenhuma lei das nossas monarquias que proíba ou condene o ‘abuso’ do rei ao qual os liberais e republicanos chamaram ‘absolutista’”

É precisamente este aspecto da monarquia que mais me preocupa. Se pudéssemos garantir que todos os nossos reis agissem como Jesus Cristo, eu seria monárquico. Se todos os reis tivessem a consciência social de D. Dinis, da Rainha Santa Isabel, e da Rainha D. Leonor, não haveria argumentos para uma república. Mas como não há maneira de garantir tal coisa, tenho que ser republicano. Pelos menos numa república, se um líder for ruim, temos a certeza de que em breve teremos a oportunidade de remover-lo e a esperança de que o seu sucessor ou sucessora será melhor.

“Portugal É uma monarquia. Portugal ESTÁ ocupado por uma república.”

Isto é a sua opinião. Alguém poderia dizer, com lógica não menor, que como Portugal pertence ao seu povo, esteve ocupado por uma monarquia — particularmente depois de 1807, quando a familia real abandonou a Pátria numa das suas horas mais difíceis, abrindo um processo que resultaria na perda do Brazil e só regressando a Portugal vários anos depois da derrota de Napoleão. Francamente, o abandono da Pátria pela parte dos nossos líderes magoa-me profundamente. Em 1890, a monarquia voltou a trair a Pátria, quando aceitou o ultimato dos ingleses acerca de África. Estou de acordo consigo que os princípios são muitos importantes, mas não podemos ignorar os efeitos, especialmente efeitos de tão grande transcendência como os referidos aqui.

(a continuar)

Sérgio Gonçalves disse...

Continuação:

“Malvados portugueses”

Quem é que disse isso? Em que contexto?

“Quem tem hinos patrióticos que tanto falem dos ’tiranos’ que ‘agrilhoavam,’ e ordenem que ZOMBEM deles?”

A que hino se refere? Eu só conheço três hinos: O "Hymno Patriótico", o "Hymno da Carta", e “A Portuguesa”…

“O que é certo é que, em Portugal temos uma fundação, uma lei, um costume, tudo muito católico, tudo muito certo, e não se pode andar a escolher mães tendo uma no desterro.”

Para mim, a única mãe que todos nós temos (para além de Nossa Senhora, obviamente) é a Pátria. Não a monarquia, nem a república. Apenas a Pátria. Independentemente das cores da bandeira nacional em determinado momento.

Mas permita-me fazer mais uma pergunta: quem é que o senhor considera o Rei legítimo de Portugal? Suponho que não seja o extremamente falho D. Duarte Pio de Bragança. Há mais algum pretendente ao trono português? Se não há, a que “mãe” se refere?

Respeitosamente,

Sérgio Gonçalves

Unknown disse...

A respeito da questão da monarquia e república, a monarquia foi estabelecida no Antigo Testamento só a meio, e aliás, Deus mostrou desagrado em relação a isso. O povo Hebreu suplicou que o profeta lhes desse um rei, à imitação dos pagãos, e o profeta lá foi ter de falar com Deus sobre o assunto, e Deus não lhes queria dar um rei; mas lá lho deu, já que queriam tanto, embora os tenha avisado das consequências. Por isso, eu não estou tão firmemente convicta àcerca da monarquia.
A maçonaria destruiu a monarquia, e vai destruír todos os actuais governos das nações, porque eles querem ser eles a mandar em toda a gente.

VERITATIS disse...

Eva,

A Igreja, nomeadamente pela boca de São Tomás de Aquino, sempre ensinou que a Monarquia é o melhor governo entre todos, porque é aquele que mais de aproxima da governação divina.

Tradicionalmente, a república nunca foi vista como uma forma explícita de governo, mas sim como o "conjunto dos negócios públicos".

anónimo disse...

Eva, vc. já foi docente nos meios da FSSPX no Canadá. Certo!?

anónimo disse...

Sérgio Gonçalves,

sou o Pedro Oliveira responsável do blog Ascendens. Respondo-lhe por pontos, por ser mais claro que fácil para mim.

1 - "“Perante Pilatos, Nosso Senhor confessa ser Rei” Sim, mas Ele acrescenta que o Seu Reino não é deste mundo."

Esta sua intervenção caiu em nada... já estava impedida! Veja: (01/08/2016, 00:44, no parágrafo III) "A monarquia é a única criada por Deus para o governo do seu povo. Ele mesmo é Rei, ele mesmo funda a realeza (o Rei Saúl). Nossa Senhora e S. José são de sangue real, eis o motivo pelo qual Nosso Senhor chegou a ser acalmado como "Filho de David" (Casa de David). Veja-se ainda como Nosso Senhor reage quando está perante Herodes (um rei ilegítimo colocado pelos romanos), não lhe respondendo nem se vergando. Perante Pilatos, Nosso Senhor confessa ser Rei, etc... As Casas Reais cristãs dizem-se de descendência real, ou seja, da única Casa que Deus fundou, ou que forma ungidas por Deus (o caso dos francos)... etc." Isto é mais que suficiente, é várias vezes suficiente. Lembre-se ainda, que Pilatos era republicano na terra, e Cristo é Rei, seja de cá ou de lá, ou dos dois, e que é Ele o modelo a seguir, não Pilatos!

2 - "“A república não tem origem divina, mas sim pagã” Então deveríamos rejeitar todos os contributos feitos pelos pagãos? Deveríamos queimar as obras de Sócrates, por exemplo, ou proibir o ensino de geometria?"

De onde veio o "então" da sua pergunta, se aquilo que pergunta não depende da verdade que transcreveu!? Se a república não tem origem divina, e a monarquia sim, é inquestionável a monarquia face à república. Não há necessidade introduzir a falsa questão do paganismo...

3 - "De qualquer forma, se os gregos da antiguidade pudessem ver a nossa República actual, não a reconheceriam."

Sim, não a reconheceriam e diriam se impraticável... pois por essa mesma constatação ela passou a ser "representativa".

4 - "Podia esclarecer o quer dizer com isto, se faz favor? A meu ver, uma república é qualquer regime que não tenha um rei ou um regente. Para além desta característica básica, há muitas variações possíveis."

"Eu sou um salazarista republicano" (Sérgio Gonçalves - 26 de julho, 16:28, parágrafo III). Portanto, confirma que aquilo que o distingue como republicano é ser anti-monárquico! A não se que se tenha enganado nas palavras, foi isto que disse! O mais estranho é saber o motivo pelo qual é anti algo que Deus nos revelou: ..." eu sinceramente não entendo a monarquia" (ibidem) ... Recomendação minha: mas vale ficar na duvida do que tomar tão arriscado e culpável partido... não!?

5 - "“Na verdade, não há nenhuma lei das nossas monarquias que proíba ou condene o ‘abuso’ do rei ao qual os liberais e republicanos chamaram ‘absolutista”". "É precisamente este aspecto da monarquia que mais me preocupa. Se pudéssemos garantir que todos os nossos reis agissem como Jesus Cristo, eu seria monárquico."

Este aspecto qual!? Faça o favor de conferir o resumo que lhe ofereci a respeito de "absolutismo", e venha então dizer-nos que "aspecto" é esse, ou se foi distracção sua quando falou...

6 - "“Portugal É uma monarquia. Portugal ESTÁ ocupado por uma república.”". "Isto é a sua opinião. Alguém poderia dizer, com lógica não menor, que como Portugal pertence ao seu povo..."

"Isto é a sua opinião"...!? A minha intervenção pára aqui, na actitude mal educada e de desonestidade intelectual. Quanto aos leitores que leram estas conversas, têm nelas premissas suficientes caso procurem a verdade, e um pequeno resumo de valor que raramente poderão encontrar, o qual se encontra de forma distribuída em SÉCULOS dos mais autorizados documentos portugueses e cristãos.

Sérgio Gonçalves disse...

Pedro Oliveira,

Um prazer continuar este diálogo.

Não creio que me resta muito mais para dizer. Nós simplesmente temos filosofias diferentes. Eu não sou capaz de aceitar, em princípio, a idea de um líder com poderes absolutos. Tal poder seria abusado. Aliás, mesmo o poder dividido é abusado. Mas ao menos hoje em dia há recursos legais para lidar com quem abuse o seu poder.

Sobre a minha “actitude mal educada,” confesso que o senhor tem toda a razão. O senhor explicou claramente no seus comentários que os princípios que defende *não são* simplesmente “a sua opinião.” Por algum motivo ou outro, eu não entendi isto quando originalmente lhe respondi. Talvez foi falta de atenção minha. Também é possível que a minha actitude nesse comentário se deva a que na altura em que o escrevi, era um leitor novo deste blogue. Ainda não tinha lido practicamente nada neste blogue e não sabia absolutamente nada sobre a filosofia deste blogue. Em qualquer caso, peço perdão pela minha actitude.

Tendo dito isto, tenho que admitir que continuo a discordar com o senhor quando o senhor diz que “Portugal é uma monarquia.” Agora, finalmente, compreendo que o senhor está a defender o que senhor considera o valores essenciais da pátria, baseando-se em veneráveis textos nacionais. Mas não acredito que a monarquia seja um valor essencial da pátria. A meu ver, os valores essenciais de Portugal são a sua língua, a sua historia, a sua cultura, a sua fé religiosa, e a sua obra civilizadora na América, na África, e na Ásia. Tudo isto representa “a eterna, inabalável metafísica” de Portugal (esta última frase é de José Antonio Primo de Rivera).

(a continuar)

Sérgio Gonçalves disse...

Continuação:

Em princípio, “a eterna, inabalável metafísica” de Portugal pode ser defendida por qualquer regime político que esteja em vigor em determinado momento. Quem o disse? António de Oliveira Salazar: “Não há regimes eternos, não há regimes perfeitos, não há regimes universais. Não há regimes eternos mas há regimes estáveis e instáveis; não há regimes perfeitos mas há-os que servem e os que desservem as Nações; não há regimes universais, mas há os que consideram e outros que desconhecem a particularidade das circunstâncias e a universalidade do factor humano.”

Infelizmente, a actual República não defende (ou, para ser mais generoso, defende muito mal) “a eterna, inabalável metafísica” de Portugal. Isto se deve, em parte, ao facto de estar tão comprometida com os Estados Unidos e com a vil criatura norte-americana chamada União “Europeia” (que, na realidade, não é nada “Europeia,” pois pretende destruir a cultura cristã (a base da cultura europeia), a soberania das nações europeias, e os próprios povos europeus (devido à sua política de fronteiras abertas e imigração sem restrições)). Também se deve ao facto da actual República estar tão comprometida com o liberalismo. Como indica o meu primeiro parágrafo (e os meus outros comentários neste post), eu creio que o liberalismo trouxe alguns avanços sociopolíticos importantes. Mas o liberalismo tem um problema fatal.

O problema com o liberalismo, a meu ver, é que contém as sementes da sua própria destruição. Quando o Reaccionário colocou neste espaço um capítulo de um livro do Monsenhor Lefebvre, eu não entendi muito bem o que Lefebvre estava argumentando. Eu respondi, num comentário que o Reaccionário não publicou (e com toda a razão, compreendo agora), que achava que Foucault e Nietzche tivessem feito mais dano á sociedade que Lutero, Kant, ou Descartes. Mas agora, depois de passar mais tempo a ler este blogue (e outros), percebo que, de facto, não há diferença fundamental entre Foucault, Nietzche, Lutero, Kant, ou Descartes. Todos partem da mesma base liberal: “um fanat[ismo] da independência […] em tudo e para tudo, chegando às raias do absurdo,” para usar uma frase de um Padre Roussel, citado por Lefebvre no referido capítulo. Dito em outras palavras, Lutero, Kant, e Descartes tornaram possíveis as horrorosas ideias de Nietzsche e de Foucault. Portanto, como diz Lefebvre, “o liberalismo leva, por inclinação natural, ao totalitarismo e à revolução comunista.” Hoje em dia, vemos isto claramente no contexto da revolução sexual: discordar publicamente com “a destruição do casamento e da família” e com as “aberrações que transformam o santuário do matrimonio em um laboratório biológico” (mais uma vez, uso as palavras de Lefebvre) tem custos cada vez mais elevados.

Para concluir, tenho aprendido muito com este blogue. É por isso que eu (agora estou a responder a outro comentário recente seu, noutro post) gostaria de ver a petição a que Alfredo Pimenta estava a responder: para aprender algo do diálogo entre Pimenta e os defensores de Sardinha. Não comparto a ideologia de Pimenta ou de Sardinha (pelo menos ainda não). Mesmo assim, a meu ver, ambos Pimenta e Sardinha foram dois grandes portugueses (julgando pelos seus escritos, que tenho visto neste espaço), e ambos têm muito para ensinar a actual geração de portugueses.

Este blogue, e o blogue Ascendens, estão a fazer um importantíssimo, inestimável serviço ao povo português. Obrigado, do fundo do meu coração, a si e a Reaccionário.

Anónimo disse...

Para a Eva:

http://www.churchmilitant.com/news/article/christ-recognized-as-king-of-poland