D. Pedro "IV"


O Rei D. João VI vê-se obrigado a regressar à Pátria em 1821, após 14 anos de ausência. No Brasil, deixa como regente o seu filho mais velho, D. Pedro, um jovem que se tinha formado nas fontes da ideologia revolucionária, que sonhava desempenhar o papel de um Bolívar e de impor à força, aos seus súbditos, as ideias liberais. Pouco tempo depois da partida do Rei D. João para a Pátria, o regente D. Pedro declara a independência do Brasil, sendo aclamado Imperador (12 de Outubro de 1822). A primeira ordem assinada pelo Imperador do Brasil é a reabertura da Loja do Grande Oriente. «D. Pedro não podia esquecer-se de que, segundo a expressão do Marechal, o acto de 12 de Outubro foi entièrement leur ouvrage» (Oliveira Lima). Com a perda do Brasil, o império português sofrerá o golpe mais duro da sua história. É pelo menos estranho que esse golpe tenha sido realizado pelo príncipe herdeiro...

Mircea Eliade in «Salazar e a Revolução em Portugal», 1942.

4 comentários:

mendes clementina disse...

traidor do seu país traidor do seu proprio pai portugal nunca lhe perdoará os portugueses nunca lhe perdoarão apesar que o brasil é nosso irmão ele estará sempre no nosso coração os brasileiros são nossos irmãos gostava de nos unir
mos um dia outra vez

Genário Silva disse...

Um rebelde. Causa de vergonha para Portugal e, claro, para o Brasil. Não soube honrar seu pai, não soube honrar Portugal, trazendo, assim, a maldição para Brasil e Portugal.

Anónimo disse...

Não sei em que melhor mensagem se enquadra a minha pergunta mas qual é a opinião do autor deste blog sobre o pensamento de Agostinho da Silva, sobretudo da ideia do presidente-rei?
Agradeço desde já.

Joaquim

VERITATIS disse...

Joaquim,

Agostinho da Silva não é uma referência para o VERITATIS, uma vez que é um autor heterodoxo. Aqui defende-se a Tradição e a Ortodoxia católica.