Ora, o primeiro dano trazido pelo pecado é a desordem mental, enquanto a mente se desvia do bem imutável, isto é, de Deus, e se converte para o pecado. O segundo dano é o homem ficar obrigado na restauração do pecado: como acima já foi demonstrado (cap. CXL), Deus, ordenador justíssimo, quer que para cada culpa se fique a dever uma pena. O terceiro dano é o enfraquecimento do bem natural, segundo o qual, tendo o homem pecado, torna-se inclinado para o pecado e lento para operar o bem.
São Tomás de Aquino in «Summa contra Gentiles», 1265.
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