Da contaminação maçónica

O internacionalismo maçónico contaminara-nos já desde atrás, com os soldados que serviram a fortuna de Napoleão e que no regresso nos empurravam francamente para a União Ibérica, saudada e propagada nas Lojas Peninsulares como o triunfo maior da causa da Liberdade. Só numa história escrita ao contrário, como a nossa anda, é que Gomes Freire pode figurar de mártir da Pátria. O militar valente, mas desnacionalizado, da epopeia napoleónica não era o único, porém. Os seus irmãos do triângulo simbólico enraizaram-se farta e fortemente no solo português, mal o senhor Intendente deixou de farejar por toda a Lisboa do começo do século findo os agentes perniciosos da grande conspiração universal que foi, na verdade, a Revolução. Pois da Maçonaria descende o nosso Liberalismo, como da Maçonaria surgiu esta República, já adivinhada e procurada com entusiasmo de sentimento e oratória pelos homens de 1820. (António Sardinha in «Na Feira dos Mitos»)

Ontem o Liberalismo, agora a Democracia, não são senão as fachadas dum poder oculto que, no subsolo da política, a manobra a seu bel-prazer. Tal poder é o da Maçonaria, inimiga desde sempre de tudo quanto seja para Portugal o renascimento das suas velhas qualidades de fé e de disciplina. (António Sardinha in «Ao Ritmo da Ampulheta»)

A desnacionalização começa pelo desenvolvimento progressivo do Liberalismo, que é uma forma espiritual do Semitismo, como criação directa da Maçonaria. Perdido o sentido tradicional da nossa antiga vocação, a calúnia da nossa história completa a sua obra, desenraizando-se e desfibrando toda aquela forte autoctonia-lusitana, que, com raiz nos nossos municípios, escrevera a epopeia admirável de Quatrocentos. (António Sardinha in «Durante a Fogueira»)

2 comentários:

Anónimo disse...

Quais serão as chances dos actuais maçons, descedentes dos Iluminatti, provirem dos essénios?

VERITATIS disse...

Dos essénios, não sei. Mas que há por aí muito cripto-judeu, lá isso há!