A Câmara de Santa Comba Dão registou a marca 'Salazar' para promover os produtos do concelho. O primeiro artigo a ser lançado no mercado será o vinho Memórias de Salazar, em Agosto. A marca foi registada pela empresa municipal Combanima e insere-se na política autárquica de promoção turística do município, e tem como principal objectivo a construção do Museu do Estado Novo.
João Lourenço, presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, acredita que a marca Salazar vai contribuir para o desenvolvimento e promoção do concelho. "Numa altura de grave crise temos de deitar mão a tudo o que nos possa ajudar a ultrapassar as dificuldades", explicou ontem ao CM o autarca, reconhecendo que se trata de uma iniciativa que "vai ser criticada por muitos e elogiada por outros tantos".
O autarca não quer, para já, divulgar o nome do produtor que vai lançar o vinho Memórias de Salazar, mas "vai ser muito bom porque é da região do Dão. Outros vão pensar que é veneno".
O presidente da câmara garante que ainda não desistiu da construção do Museu do Estado Novo. Para isso precisa de 10 milhões de euros – parte do investimento tem de ser de privados, diz João Lourenço – e de chegar a acordo com dois herdeiros, sobrinhos de Oliveira Salazar, para a compra de património do antigo ditador.
A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses já disse que a criação da marca Salazar vai "contar com a firme oposição" dos seus membros.
CM
João Lourenço, presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, acredita que a marca Salazar vai contribuir para o desenvolvimento e promoção do concelho. "Numa altura de grave crise temos de deitar mão a tudo o que nos possa ajudar a ultrapassar as dificuldades", explicou ontem ao CM o autarca, reconhecendo que se trata de uma iniciativa que "vai ser criticada por muitos e elogiada por outros tantos".
O autarca não quer, para já, divulgar o nome do produtor que vai lançar o vinho Memórias de Salazar, mas "vai ser muito bom porque é da região do Dão. Outros vão pensar que é veneno".
O presidente da câmara garante que ainda não desistiu da construção do Museu do Estado Novo. Para isso precisa de 10 milhões de euros – parte do investimento tem de ser de privados, diz João Lourenço – e de chegar a acordo com dois herdeiros, sobrinhos de Oliveira Salazar, para a compra de património do antigo ditador.
A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses já disse que a criação da marca Salazar vai "contar com a firme oposição" dos seus membros.
CM
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