O desenvolvimento dos meios de comunicação e a planetarização do sistema civilizacional dominante fez aparecer mais um perigo: a homogeneidade. O homem vai-se uniformizando através de um processo de vulgarização, que elimina as diferenças, as características locais e pessoais, para dar lugar ao homem médio em todas as partes do mundo.
A causa principal desta involução é a uniformização das pressões selectivas em todos os espaços humanos. Com o progresso da tecnologia e o avanço da moderna frente cultural, os mecanismos de selecção natural foram eliminados em benefício de uma pressão selectiva artificial e normalizada para todas as comunidades civilizadas. As diferenças culturais entre comunidades e nações, que surgiram em função dos diferentes desafios históricos e pressões selectivas, vão desaparecendo à medida que tudo se uniformiza. É, definitivamente, a vulgarização do homem, uma monstruosidade que nem sequer Ortega y Gasset poderia imaginar ao escrever a «Rebelião das Massas».
A causa principal desta involução é a uniformização das pressões selectivas em todos os espaços humanos. Com o progresso da tecnologia e o avanço da moderna frente cultural, os mecanismos de selecção natural foram eliminados em benefício de uma pressão selectiva artificial e normalizada para todas as comunidades civilizadas. As diferenças culturais entre comunidades e nações, que surgiram em função dos diferentes desafios históricos e pressões selectivas, vão desaparecendo à medida que tudo se uniformiza. É, definitivamente, a vulgarização do homem, uma monstruosidade que nem sequer Ortega y Gasset poderia imaginar ao escrever a «Rebelião das Massas».
Este perigo, que implica uma perda nas capacidades de resposta da espécie humana no seu conjunto, apresenta também fenómenos secundários de domesticação corporal, como o aumento de gordura, diminuição de combatividade, obsessões sexuais, diminuição da selectividade sexual e outros elementos negativos para a conservação da nossa espécie. A uniformização e a vulgarização são também aspectos de uma regressão civilizacional, já que o caminho ascendente se caracteriza por uma crescente diferenciação e um maior grau de organização.
António Marques Bessa in «Ensaio sobre o fim da nossa Idade».
2 comentários:
—» Existem DOIS TIPOS de multiculturalismo:
-1-» O Multiculturalismo Local (ao nível de cada cidade)... produz... um Mono-Culturalismo Global: TODAS as cidades irão ser dominadas demograficamente pelos Povos(Raças) de maior rendimento demográfico.
-2-» Pelo contrário, o Mono-Culturalismo Local ( a existência de Reservas Naturais de Povos Nativos )... produz... um Multiculturalismo Global: TODOS os Povos Nativos ( inclusive os de menor rendimento demográfico... e... inclusive os economicamente menos rentáveis ) vão poder ter o SEU espaço no Planeta.
O Professor Marques Bessa é um dos grandes sábios do Portugal dos séculos XX e XXI - fala quem o conhece bem. Por isso, e à boa maneira da inveja portuguesa, os espíritos medíocres se têm dedicado a ostracizá-lo.
Bem-hajam aqueles que não deixam as suas letras cair no esquecimento.
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