Pior do que a guerra


Pior do que a guerra, é as sociedades humanas viverem subjugadas pela violência unilateral de um só grupo, pelo poder dos fortes sem escrúpulos, pelo vício, pela corrupção que não conhece limites, pela negação da verdade, da justiça e da liberdade. Ou seja, pelo domínio do mal e pelo desespero de saber que a paz e a ordem jamais serão restabelecidos. O bem que a paz fomenta nunca poderá ser garantido pelo comodismo pacifista, nem poderá provir da iniquidade de entregar as populações aos caprichos de ideologias ou de ideais perversos. Nem tão-pouco da traição dos compromissos assumidos. Isto devia ser lembrado aos cidadãos.

João José Brandão Ferreira in «Em Nome da Pátria: Portugal, o Ultramar e a Guerra Justa», 2009.

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