Os judeus e as Invasões Mouras


Com a ilegítima Assembleia dos republicanos a "aprovar" por unanimidade a atribuição de nacionalidade portuguesa aos descendentes de judeus sefarditas, nada melhor do que recordar a acção destes durante as Invasões Mouras do século VIII, segundo a descrição de dois historiadores judeus:

No ano de 711, a Espanha foi conquistada pelos muçulmanos e os judeus saudaram a sua vinda com júbilo. Eles regressaram a Espanha dos países para onde haviam fugido. Eles saíram ao encontro dos conquistadores, ajudando-os a tomar as cidades de Espanha.
Deborah Pessin in «The Jewish People», 1951.

Os barbarescos ajudaram o movimento Árabe a estender-se até Espanha, enquanto os judeus sustentavam o empreendimento ao mesmo tempo com homens e com dinheiro. Em 711, os barbarescos comandados por Tariq cruzaram o Estreito e ocuparam a Andaluzia. Os judeus convergiram com piquetes de tropas e guarnições para o distrito.
Josef Kastein in «History and Destiny of the Jews», 1933.

3 comentários:

anónimo disse...

Boas tardes. Temos festa!?...

A lei não mudou meu caros. Porque a república não pode mudar NADA. Ela pode como ocupante, cooperar com Portugal caso queira não ferir Portugal.

Como católicos devemos suportar a republiqueta para bem dos nossos pecados e castigo de no passado recente nos temos relaxado.

Mas é obrigatório RESISTIR a todas as leis ou acções que vão contra Portugal (porque não são legítimas), e devemos operar o derrube da República sem causar injustiças ou pecado.

A república ocupa Portugal, esta lei que é contra Portugal não é de Portugal e é ilegítima.

Pelo poder que foi manifesto nas Cortes de Lamego, e visto que, nesta hora, o Rei não fala (porque não pode ou não quer), nem o Clero se levanta a corrigir e a ensinar, nem a Nobreza pega na espada empoeirada para defender o Reino, eu DECLARO como um qualquer do Povo rastejante invocando a Imaculada Cnceição:

VIVA DEUS, VIA O REI, VIVA O REINO.
MORTE À REPÚBLICA.

Anónimo disse...

Não me surpreende, já que os Muçulmanos permitiam ao povo ocupado gozar de uma certa liberdade religiosa (depois do pagamento da Jizya, o imposto aos infiéis, claro), para além de ofereçerem protecção militar. Os Judeus viam nos Muçulmanos uma esperança para se verem livres das perseguições por parte dos Cristãos - e com razão, pelos vistos, considerando o que sucedeu à expulsão dos Mouros da Península.
- Mandelbaum

VERITATIS disse...

Mandelbaum,

Pelo nome com que assina, suponho que seja judeu. Portanto está em defesa de causa própria.

Os mouros e os judeus não têm qualquer direito a viver em terras ibéricas. Se eles viveram cá até ao decreto de expulsão, viveram segundo a condição de pessoas toleradas. Caso os reis católicos quisessem expulsá-los, como veio a acontecer, estavam no seu pleno direito.
No entanto, importa rectificar que nenhum judeu ou muçulmano foi perseguido por ser judeu ou muçulmano. O Santo Oficio apenas vigiava a conduta dos cristãos. As pessoas que foram condenadas por judaísmo, foram-no por se terem falsamente convertido ao Catolicismo. Muitos judeus, por motivos de ascensão social, convertiam-se apenas exteriormente ao Catolicismo, mas permaneciam judeus privadamente. Foram esses que foram condenados. Já as outras confissões religiosas, eram toleradas e estavam restritas ao culto privado, nunca público. Por exemplo, a sinagoga de Lisboa não tem fachada para a rua por esse mesmo motivo. Não que os judeus não pudessem ser judeus, antes o seu culto era apenas privado. Estas eram as leis católicas do Reino de Portugal.

Essa história muito propagada de que os judeus e cristãos gozavam de amplas liberdades e protecção sob o domínio islâmico é falsa. Eis o que diz o Alcorão sobre os "povos do livro":

9:29 Faça guerra naqueles que receberam as Escrituras [judeus e cristãos] mas não acreditam em Alá nem no Último Dia. Eles não proíbem o que Alá e o seu mensageiro proíbem. Os cristãos e judeus não seguem a religião da verdade até que eles se submetam e paguem a taxa [jizya] e sejam humilhados.

Eis agora o que diz o Alcorão sobre os kafirs (infiéis, não-muçulmanos):

83:34 Naquele dia, o fiel irá ridicularizar os kafirs, enquanto eles sentam sobre os sofás nupciais e os observam. Não devem os kafirs terem retribuição por aquilo que eles fizeram?

47:4 Quando você encontrar os kafirs no campo de batalha, corte-lhes fora suas cabeças até que você tenha-os derrotado totalmente e então tome-os como prisioneiros e os amarre firmemente.

8:12 Então o seu Senhor falou para Seus anjos e disse, "Eu estarei convosco. Dêem força para os crentes. Eu irei enviar terror no coração dos kafirs, cortar fora as suas cabeças e até mesmo a ponta dos seus dedos!"

3:28 Crentes não devem ter os kafirs como amigos em preferência a outros crentes. Aqueles que fazem isso não terão nenhuma protecção de Alá e terão apenas eles mesmos como guardas. Alá te avisa para teme-Lo pois tudo retornará para Ele.

23:97 E diga: "Oh meu Senhor! Eu procuro refúgio em Você das sugestões dos malvados [kafirs]. E eu busco refúgio em Você, meu Senhor, da sua presença."

37:18 Diga-lhes: "Sim! Vocês [kafirs] serão desgraçados."

33:60 Eles [kafirs] serão amaldiçoados, e onde quer que eles forem encontrados, eles serão presos e mortos. Esta era a prática de Alá, a mesma prática com aqueles que vieram antes deles, e você não encontrará mudança no modo de Alá.