Partidos para quê?


Que desapareçam os partidos políticos. Nunca ninguém nasceu membro de um partido político; em troca, todos nascemos membros de uma família, somos todos vizinhos num município, esforçamo-nos todos no exercício de um trabalho. Pois se essas são as nossas unidades naturais, se a família e o município e a corporação é no que verdadeiramente vivemos, para que necessitamos do instrumento intermédio e pernicioso dos partidos políticos que, para unir-nos em grupos artificiais, começam por desunir-nos nas nossas realidades autênticas?

José Antonio Primo de Rivera in «Discurso de fundação da Falange Espanhola».

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim, parafraseando Alfredo Pimenta e concordando em absoluto com o que por ele foi escrito no seu tempo, que acabem todos os partidos políticos porque não fazem falta nenhuma. Eles foram inventados justamente para dar cabo das sociedades e dividir os povos ("dividir para reinar"). Para virar as pessoas umas contra as outras. Para destruir as famílias. Para pôr pais contra filhos e estes contra os progenitores. Para alienar intencionalmente os jovens através da propagação da droga e no desnorte que por esta lhes é provocado, aproveitando-o para os levarem a substituir a família pela política. E este é o maior perigo que enfrentam as sociedades actuais ainda mìnimamente equilibradas. E os partidos estão-no a conseguir a uma velocidade tal que quem está contra esta inversão de valores, na base dos quais se organizaram as sociedades, tentando revertê-los, não tem espaço nem força nem poder nem apoios suficientes para levar por diante com sucesso uma empresa desta ordem de grandeza. Só um povo inteiro mobilizado o conseguiria, mas isso...
Maria

Anónimo disse...

Peço desculpa, queria dizer/citar naturalmente José António Primo de Rivera. Troquei os nomes inadvertidamente por estar a ler na mesma altura algo sobre Alfredo Pimenta.
Maria