O ateísmo é o ópio do povo


Lenine disse que a religião é o ópio do povo... Mas é apenas crendo em Deus que nós podemos criticar o Estado. Uma vez abolido Deus, e o Estado torna-se Deus. Este facto está escrito em toda a história humana; mas está escrito mais claramente na história recente da Rússia; que foi criada por Lenine... Lenine apenas caiu num pequeno erro: ele percebeu tudo ao contrário. A verdade é que o ateísmo é o ópio do povo. Onde quer que as pessoas não acreditem em algo para além do mundo, elas irão adorar o mundo.

G. K. Chesterton in «Christendom in Dublin», 1932.

3 comentários:

César Augusto Canedo disse...

Parabéns, reaccionário, vou seguir.
Abraço.

VERITATIS disse...

Muito obrigado, Augusto. Esteja à vontade para ler ou comentar.

Um abraço.

Anónimo disse...

Que maravilha de excerto. Quanto ao livro e dadas as excelentes referências que tenho lido, a acrescentar a estoutra, sem dúvida que o vou adquirir.

Sobre esta estranha polémica (que só existe para benefício d'alguns e sabe-se perfeitamente quem são) li o que o Prof. Hermano Saraiva revelou numa entrevista ao jornal O Diabo há cerca de dois ou três anos e fiquei bastante elucidada. Mas porque agora se trata de um livro que aborda o tema em pormenor contendo documentação fidedigna, é de toda a justiça adquiri-lo pelo menos para quem esteja interessado em saber o que efectivamente se passou. E, diga-se em abono da honorabilidade do Sr. Cônsul que nem ele nem os seus descendentes, que se saiba, contribuíram mìnimamente para esta 'oportuna campanha de reabilitação', que não por acaso só começou em força há cerca de vinte anos... e sabe-se quem governava na altura... e quem era o Presidente... e quem esteve/está por detrás da criação de uma oportuníssima Fundação... e, claro, podem imaginar-se os magníficos fundos que de ambas têm advindo desde aí... Pois.
Maria