Este inimigo terrível tem um nome: chama-se Revolução. A sua causa profunda é uma explosão de orgulho e de sensualidade que inspirou, não diríamos um sistema, mas toda uma cadeia de sistemas ideológicos. Da larga aceitação dada a estes no mundo inteiro, decorreram as três grandes revoluções da História do Ocidente: a Pseudo-Reforma, a Revolução Francesa e o Comunismo. (...)
A Pseudo-Reforma foi uma primeira Revolução. Ela implantou o espírito de dúvida, o liberalismo religioso e o igualitarismo eclesiástico, em medida variável aliás nas várias seitas a que deu origem.
Seguiu-se-lhe a Revolução Francesa, que foi o triunfo do igualitarismo em dois campos. No campo religioso, sob a forma do ateísmo, especiosamente rotulado de laicismo. E na esfera política, pela falsa máxima de que toda a desigualdade é uma injustiça, toda a autoridade é um perigo, e a liberdade é o bem supremo.
O Comunismo é a transposição destas máximas para o campo social e económico.
Plinio Corrêa de Oliveira in «Revolução e Contra-Revolução», 1959.
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