Charlie Hebdo escarnece da Santíssima Trindade
|
Continuemos agora estas considerações a respeito da liberdade de exprimir pela palavra ou pela imprensa tudo o que se quiser. Se esta liberdade não for justamente temperada, se ultrapassar os devidos limites e medidas, desnecessário é dizer que tal liberdade não é seguramente um direito. Pois o direito é uma faculdade moral, e, como dissemos e como não se pode deixar de repetir, seria absurdo crer que esta faculdade cabe naturalmente e sem distinção nem discernimento, à verdade e à mentira, ao bem e ao mal. À verdade e ao bem, há o direito de os propagar no Estado com liberdade prudente, a fim de que possam aproveitar um maior número; mas as doutrinas falsas, que são para o espírito a peste mais fatal, assim como os vícios que corrompem o coração e os costumes, é justo que a autoridade pública empregue toda a sua solicitude para os reprimir, a fim de impedir que o mal alastre para ruína da sociedade.
Papa Leão XIII in encíclica «Libertas Praestantissimum».
4 comentários:
"Je suis Charlie"... Será???
Je suis Charlie Hebdo? Non! Je suis Charles Martel.
Ele apenas teve o que mereceu.
Muitos,incluindo os ditos ''católicos'',tomados pelo sentimentalismo romântico podem até se assutar com essa verdade.Mas se esquecem de que Deus abomina blasfemadores.
Inclusive,muitas vezes nas escrituras esses endemoniados foram punidos com a perda de suas vidas pela Justiça Divina.
Deus também por vezes se utiliza de pagãos e infiéis para seus propósitos,como no caso da invasão de Israel pela Babilônia devido aos constantes desvios da reto caminho proposto para a descêndencia de Abraão.
Caricaturas humilhantes, sem ética ou moral, insultuosas para qualquer religião mas, no caso, com a específica intenção de achincalhar e ridicularizar ao máximo, ultrapassando o limite do humanamente aceitável, uma única religião (mas não só, as pouquíssimas excepções, intencionais, propositadas para despistar e sobretudo para iludir os ingénuos, confirmam a regra).
Na verdade todas estas caricaturas são repugnantes, a grande maioria delas verdadeiramente obscenas.
Maria
Enviar um comentário