Ramalho Ortigão |
O estrangeiro via claramente o perigo da situação portuguesa. Três semanas antes da revolta da Avenida, pessoais relações de amizade me fizeram tomar parte num jantar de diplomatas, realizado no Royal Hotel de Lausanne. Depois do café, fumando num recanto do hall, um estadista, bem conhecido e devidamente amado no Brasil, dizia-me, resumindo familiarmente a moralidade das opiniões trocadas ao jantar: – «Ou em Portugal se constitui prontamente uma forte ditadura inteligente, patriótica, íntegra e ousada, ou Portugal é um país irremissivelmente perdido no concerto da civilização».
Ramalho Ortigão in «Últimas Farpas», Janeiro de 1911.
1 comentário:
Sem comentários! Mais uma do Bergoglio:
http://fratresinunum.com/2015/07/04/igreja-catolica-nao-deveria-ter-lideres-vitalicios-diz-papa/#comments
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