Depois da tomada de Ceuta aos Mouros, a 21 de Agosto de 1415, surgiram dúvidas sobre a manutenção da cidade:
– O Reino é pequeno e a nossa riqueza foi gasta em guerras passadas. É loucura conservar a cidade entalada entre outros baluartes de Infiéis. Abandonemos a Praça aos Mouros, que não se pode suportar tamanha despesa!
Mas entre os conselheiros de El-Rei D. João I, houve quem tivesse mantido a clareza de espírito:
– O quê? Eles antepõem as coisas proveitosas às honrosas! Senhor, se quereis largar a cidade, sois corsário e não rei!
– Não tenhais receio, Senhor, que não vos minguará dinheiro para avançar no empreendimento que ora tendes encetado com tanta honra!
– Senhor, se quereis conquistas, voltai-vos para Granada!
2 comentários:
O quase infindável embate entre os princípios e valores da verdadeira fé e da verdadeira igreja de Cristo (Católica Apostólica Romana); e o temporal interesse material (o fio metal, origem de todos os males, já disse o apóstolo Paulo).
Vide os hospitalários, templários, cruzados a contracenar com a ganância de vários reis medievais.
Fim so terá quando Cristo voltar.
Eduardo - Brasil
Sei que não tem a ver com a postagem,mas dê uma olhada nesse excelente vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=pDLyKSYRqXM
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