Não importa em quem votem, nada vai mudar


Curiosamente, Marxismo, Comunismo, e o seu derivado, o Socialismo, quando analisados anos mais tarde, na prática, não são nada mais do que capitalismo de estado e governo por uma minoria privilegiada, exercendo controlo total e despótico sobre uma maioria que fica virtualmente sem nenhum direito legal ou de propriedade. Isto explica porque os Rothschild estavam tão interessados em subsidiar estas ideologias, as quais poderiam evoluir para "democracia", um sistema de dois partidos no qual ambos são controlados pela mesma força, e embora eles possam lutar sobre matérias insignificantes, de modo a dar a impressão de se oporem um ao outro, na realidade eles seguem a mesma ideologia básica. É por isto que os habitantes das democracias cedo descobrem que não importa em quem votem, nada vai mudar.

Andrew Carrington Hitchcock in «The Synagogue of Satan», 2007.

4 comentários:

Afonso de Portugal disse...

Então que é a solução?...

VERITATIS disse...

Solução para quê? Para Portugal? Para o Mundo? A única solução, seja para os indivíduos, seja para as sociedades, passa por um regresso à Tradição... E isso hoje em dia é possível? Não creio... Contudo, não vejo outra saída.

Afonso de Portugal disse...

A pergunta que eu queria colocar era a seguinte:

«Como é que saímos do paradigma actual? O que é que tem de mudar?»

O Reaccionário fala num "regresso à Tradição", mas não concretiza como é que esse regresso se poderia implementar na prática... não votando? Voltando à monarquia? Implementando uma outra forma de sistema político autocrático?

VERITATIS disse...

Afonso de Portugal,

Muito provavelmente temos critérios diferentes, porque temos cosmovisões diferentes. Possivelmente, o Afonso terá uma visão optimista e menos exigente, e portanto, para si, a mudança de "paradigma" estará perfeitamente ao seu alcance. Possivelmente, para si bastaria que o PNR ganhasse as eleições... Ou melhor, bastaria que partidos similares ganhassem as eleições em toda a Europa. Mas para mim, não. Para mim, isso seria a perpetuação do erro. Até poderia dar-se o caso de o PNR conseguir implementar uma ou outra boa medida. Mas seria apenas uma operação de cosmética. Porque as questões de fundo, as questões do Ser, não iriam sofrer grandes alterações. Se queremos efectivamente mudar o paradigma, não podemos limitar a nossa acção a atacar os frutos, temos de ir à raiz. Por isso, importa-me principalmente o combate aos vícios e erros modernos. Interessa-me a luta contra o relativismo, o igualitarismo, o indiferentismo, o materialismo, o individualismo, etc. A minha estratégia passa por restituir a verdade. Restituir a verdade à religião, à política, à história, à sociologia... E que resultados consigo com isso? Não sei... Mas eu não me guio por resultados, guio-me por princípios. E se com esta batalha conseguir ajudar pelo menos uma pessoa, então já posso dizer que o trabalho não foi em vão.