Finalmente, refiramo-nos ao facto de que o mundo mudou dramaticamente nos últimos dez anos. A velha União Soviética está aparentemente morta; a Eutanásia, o desejo de matar os velhos por lei, aproxima-se da vitória em vários parlamentos nacionais europeus; a SIDA faz tombar pervertidos por todo o mundo, a vingança de uma Ordem Moral ridicularizada e ignorada durante demasiado tempo; o movimento New Age tenta preencher um vácuo espiritual mundial com uma filosofia de vida da treta, que não é mais do que Bruxaria e Satanismo travestidos como um novo e atractivo Modo-de-Vida. Sim, o mundo mudou, e continuará a mudar para pior. Cada dia se torna mais inaceitável, mais insuportável.
(...) A Verdade e os Valores Correctos não estão apenas a desaparecer de vista, mas começam a tornar-se incompreensíveis para um número cada vez maior de pessoas: consequência inevitável de um mundo mergulhado no veneno do Liberalismo de todos os tipos. (...)
Confrontado por todos os lados com injustiça e exploração, o homem comum rezinga: "O que posso eu fazer?". A resposta é assustadoramente simples: LUTAR, LUTAR e LUTAR OUTRA VEZ! Acaba com a baixeza e a cobardia que caracteriza a nossa época. Desfralda os estandartes da Verdade, Heroísmo e Sacrifício. Tornem-se os Guerreiros e Santos que outrora tornaram esta terra digna de amor e respeito. Vive a tua vida para que outros possam viver, e vive [heroicamente]. Lança a Guerra Santa que limpa a alma, purifica a mente e expulsa para sempre os traidores e cobardes do nosso seio! Luta com coragem, determinação granítica e um coração alegre até à Vitória Final!
Derek Holland in Novo Prefácio a «O Soldado Político», 1994.
5 comentários:
Mais um brilhante pedaço de texto em que a verdade sobre o horror dos tempos modernos que nos são impostos pelo liberalismo capitalista ou, para se ser mais concreto, pelos masters of the universe que o personificam e que são quem verdadeiramente estipula/ordena/impõe a nova ordem mundial a ser adoptada por todos os povos e em todos os seus campos d'acção. Esta nova ordem está mais do que em evidência sobretudo nas democracias e continua imparável e a avançar cada vez com maior velocidade à medida que o tempo vai passando. Um autêntico inferno para todos os países civilizados e por arrasto para toda a Humanidade.
Soljenitsine, pouco tempo após ter ido viver para os Estados Unidos a convite do próprio Governo, convenceu-se de que ia encontrar o paraíso na Terra e alegria de viver a rodos, porém e à medida que os anos iam passando mais desiludido ia ficando com o modo de vida e costumes que veio a encontrar, incompatíveis com os seus princípios e a sua maneira de ser, que o entristeciam sobremaneira e o tornavam imensamente infeliz. Escreveu sobre estas alterações drásticas na sua vida e que eram o exacto oposto daquelas com que sonhara ir encontrar no novo mundo, as mesmas que esperava irem reflectir-se na futura democracia que os dirigentes comunistas se preparavam para introduzir na sua Rússia adorada. Foi com imensa tristeza, profunda mágoa e enorme desilusão que tanto uma como a outra transformaram a sua justificada esperança numa desilusão total.
O seu coração fraco e doente e a sua alma sensível, como só o povo russo diz possuir, não aguentaram muito mais tempo após as decepções sofridas, primeiramente e durante dolorosas décadas, no seu querido País d'origem e mais tarde, no outro lado do Atlântico, no País cuja apregoada liberdade e felicidade permanente tanto invejara e no qual aceitou exilar-se. Morreu triste e amargurado com os dois mundos que bem conheceu: o antigo, o seu, em que tràgicamente lhe foi dado viver e o moderno, desenvolvido e progressista que julgou vir a encontrar no outro lado do Atlântico. Puro engano, o povo norte-americano só aparentemente é que é feliz. Uma sociedade violenta e um regime que permite um estilo de vida selvagem, que não respeita nada nem ninguém, não pode proporcionar felicidade e alegria seja a que povo for.
Este grande Senhor das letras lutou toda a sua vida pelo derrube de um regime tirânico e pela implementação de outro realmente livre, justo e humano para a sua Rússia amada. Pensou ir encontrá-lo no outro país para onde decidiu ir viver. E nunca desistiu de um dia, mais tarde, poder vir festejar esse regime idealizado de paz, felicidade e alegria no seu próprio País. Não chegou a ver concretizados os seus sonhos em nenhum dos dois.
Este intelectual superior, notável escritor e patriota dos maiores, merece ser honrado tanto no seu País como em todos os países do mundo que se dizem civilizados.
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Ainda a tempo. Para si votos de boas saídas para o Ano Velho e melhores e felizes entradas para o Novo Ano, extensíveis a todos os leitores e comentadores que por aqui passam.
O Comentário anterior é meu.
Novamente o esquecimento d'assinar..., trata-se tão sòmente de não necessitar de o fazer noutros espaços pelo facto de o nome encimar automàticamente os comentários.
Maria
Salve Maria!
Muito bom texto!
Portanto, como " LUTAR, LUTAR e LUTAR OUTRA VEZ!"....
Estamos 'sufocados' pelo modernismo?!
Ninguém teme um soldado valente, mas todos temos que consigamos um exército.
O pior é que quando todos compreenderem que tínhamos razão, será demasiado tarde.
E agora? Para mim eu vou para a Rússia, mais alguém quer vir?
Haha e Maria continua anónima.
Eu sou por Deus. Onde os fiéis necessitarem de mais alguém, lá estarei.
se os portugueses não precisam de mim, eu não vejo motivo para cá ficar.
A Rússia está em cisma e heresia, desde o século XI. E para que ela se converta, será necessário cumprir o pedido de Nossa Senhora de Fátima.
Quem coloca os meios naturais e materiais acima dos sobrenaturais e divinos, é um ateu na prática, mesmo que se diga católico.
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