As piores guerras são as que ninguém declarou. Elas estoiram em surdina, como um vento mau, e são as mais duras, as mais mortais. A Europa de hoje, em níveis distintos, enfrenta a maior ameaça da sua história, correndo o risco – não necessariamente pelo sangue – de desaparecer para sempre enquanto civilização. A Europa está em guerra, e não o sabe. Ela suspeita, mas esconde-se, através da clássica política da avestruz que enterra a sua cabeça
na areia para não encarar a ameaça. Nós estamos a ser ocupados e colonizados
pelos povos do Sul e pelo Islão, de maneira rápida e maciça. Somos submissos à
nova ordem mundial americana, económica, estratégica e cultural. E os dois
fenómenos andam de mão dada. Somos esmagados pelas ideologias do declínio e do
optimismo factício, em vias de uma regressão da cultura e da educação em
direcção ao primitivismo, e ao simulacro de uma prosperidade frágil. A Europa –
todos os seus povos aparentados e as suas nações irmãs – é o homem doente do
mundo. O declínio demográfico demonstra-o, tal como a desvirilização
fisiológica, e o etnomasoquismo da ideologia hegemónica, protegidos pelos
censores do politicamente correcto e os seus vigias mediáticos ou judiciais.
Estamos a ser roídos desde o interior, mas também somos atacados e minados a
partir do exterior. Temos de enfrentar ao mesmo tempo os invasores, os
ocupantes, mas também os colaboradores, ou seja, a maioria da classe
politico-mediática e os intelectuais, classificados à esquerda ou à direita.
(...) Todos se apercebem, em segredo, que a guerra já começou, mas a maioria nega-o porque ninguém tem, de momento, a coragem para se bater. De momento...
Guillaume Faye in «Pourquoi nous combattons», 2001.
2 comentários:
Sim, a Europa foi engolido pelos projetos globalistas da NOM, mas a falta de resistência e a mudez dos bons, fomentou ainda mais esse avanço satânico.
Pode-se dizer que Deus abandonou os europeus, eis que esses abandonaram a Deus; e isso, já há vários séculos.
O resto do ocidente será questão de tempo.
O resto do Ocidente será uma questão de tempo? Pelo contrário, o continente americano encontra-se mais subvertido do que a Europa. Aquilo que nós vemos hoje na Europa já aconteceu na América. Por exemplo, a idolatria no Brasil e nos EUA ultrapassa em muito a da Europa.
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