Liberdade ilimitada, náusea ilimitada


Quando os homens só cuidam de si próprios, acabam por a si próprios se odiarem. Quando os homens fazem tudo quanto querem, acabam por odiar o que fazem. Não tendo quem se lhe atravesse no caminho, atravessam-se eles próprios no seu caminho e acabam por não saber que caminho levam. Incapazes de serem deles próprios companhia amiga, de ninguém o podem ser e nenhuma outra companhia são capazes de suportar.
Não é por mero acaso que estes modernos tempos que são os nossos, à força de acreditarem e proclamarem a liberdade ilimitada de cada homem, acabaram por proporcionar a cada um a desilusão ilimitada e a náusea ilimitada.

Mons. Fulton Sheen in «As Sete Palavras da Cruz», 1953.

1 comentário:

Anónimo disse...

Como mudam as coisas:

Salazar e a neutralidade Portuguesa durante a 2ª Grande Guerra

Aqui fica mais um texto bem elucidativo das dificuldades de Salazar em lidar com os problemas adjacentes à segunda guerra mundial, diga-se de passagem um super diplomata, que conseguiu manter a nossa neutralidade contra todas as probabilidades no xadrez mundial.

Salazar pressente que os americanos podem resolver usar a força. E na noite de 8 para 9 de Janeiro de 1944, às duas da madrugada, chama Campbell: faz-lhe uma comunicação sóbria, é breve, incisivo: e com simplicidade informa o embaixador de que acaba de dar instruções ao comando português nos Açores para atacar as forças americanas, até ao extremo limite dos meios militares disponíveis, se aquelas procurarem desembarcar. Não tem Campbell dúvidas sobre a decisão de Salazar, e transmite a Londres a sua ansiedade.
(...)
http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2016/09/salazar-e-neutralidade-portuguesa.html

Cobalto