Daqui se vê claramente a índole dos Pedreiros na França, que é propriamente o centro da Maçonaria Europeia, e bem sei que a tudo isto se chama terrorismo ou exageração de princípios, mas nisso mesmo se descobre o espírito da seita, cujo fim é adormentar e iludir, para que ninguém pressinta a bulha que fazem os seus trabalhos subterrâneos, e o mais é que os mesmos da confraria lá de tempos-a-tempos deixam escorregar da pena algum dos seus melhores segredos... Reparem os meus leitores neste que lhes vou meter pelos olhos dentro, e vejam que tais são os amigos de trolha:
"Todos os homens grandes foram intolerantes, e é necessário que o sejam. Quando se encontre no caminho um Príncipe benigno, é necessário pregar-lhe a tolerância para ele cair no laço, e para que o partido esmagado tenha tempo de se levantar pela tolerância que se lhe concede, e de esmagar o adversário pelo seu turno." (Correspondance de Grimm 1. Juin 1772 1. Part. Tom. 2. Pag. 242 et 243)
D. Frei Fortunato de São Boaventura in «O Mastigóforo», 1829.
2 comentários:
Ora cá está... Não há nada da crise que não estivesse já sumariamente denunciado pelos bons portugueses no início do séc. XIX (os mal chamados "absolutistas").
Desconhecia este escrito, mas constato estar em sintonia e completamente de acordo. Recentemente dizia eu, num comentário, diga-se um pouco enervado (não me agrada o rumo da sociedade), o seguinte:
"Devemos ser intolerantes para com estes movimentos judaico-pagãos, tal e qual o somos para com todas as heresias judéo-talmudicas de índole anti-cristã. A intolerância é uma virtude, ela permite-nos afastar, logo à primeira vista, as falas mansas dos apátridas, dos apagadores de história. Ela dá-nos a força de travar a subversão, assim que lhe escutemos os passos de pantufa. Ela forja em nós a defesa das convicções cristãs sem o mínimo recuo. É por termos ido na conversa da tolerância veiculada por pavões humanistas (impulsionados pela judiaria) no tempo da Renascença, é por não termos cortado o mal pela raiz assim que ele se fez sentir, que hoje sofremos, que hoje pagamos um preço pesado."
E caramba, recentemente li o livro do Daniel Kimon, e ele já metia a Igreja em guarda (1897) sobre o deixar-se andar na conversa do "amor". Uma Igreja que naquele tempo já dava a impressão de não reagir no concreto. Uma atitude espiritual tem sempre de ser seguida por uma outra no campo prático. Não chega só emitir bulas, declarações e toda a sorte de convénios. Que se a Igreja não toma guarda, vai-lhe acontecer o mesmo que aconteceu ao paganismo: vai ficando mole, ao ponto de nada mais parecer que uma sombra de si mesmo.
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