A treze de Maio
Na Cova da Iria,
Apareceu brilhando
A Virgem Maria.
Avé, Avé, Avé Maria!
Avé, Avé, Avé Maria!
A Virgem Maria
Cercada de luz,
Nossa Mãe bendita
E Mãe de Jesus.
(Refrão)
Com os males da guerra
O mundo sofria;
Portugal, ferido,
Sangrava e gemia.
(Refrão)
Foi aos Pastorinhos,
Que a Virgem falou,
Desde então nas almas,
Nova luz brilhou.
(Refrão)
Com doces palavras,
Mandou-nos rezar,
A Virgem Maria,
Para nos salvar.
(Refrão)
Achou logo a Pátria
Remédio ao seu mal,
E a Virgem bendita
Salvou Portugal.
(Refrão)
Mas jamais esqueçam,
Nossos corações,
Que nos fez a Virgem,
Determinações.
(Refrão)
Falou contra o luxo,
Contra o impudor,
De imodestas modas,
De uso pecador.
(Refrão)
Disse que a pureza,
Agrada a Jesus,
Disse que a luxúria,
Ao fogo conduz.
(Refrão)
A treze de Outubro,
Foi o seu adeus,
E a Virgem Maria,
Voltou para os Céus.
(Refrão)
À Pátria que é vossa,
Senhora dos Céus,
Dai honra, alegria
E a graça de Deus.
(Refrão)
À Virgem bendita,
Cante seu louvor,
Toda a nossa terra,
Um hino de amor.
(Refrão)
Todo o mundo A louve,
Para se salvar,
Desde o vale ao monte,
Desde o monte ao mar.
(Refrão)
Já por todo o mundo,
Se ama o nome Seu,
Portugal a Cristo,
Tantas almas deu.
(Refrão)
Oh! Demos-Lhe graças,
Por nos dar seu bem,
À Virgem Maria,
Nossa querida Mãe!
(Refrão)
E para pagarmos,
Tal graça e favor,
Tenham nossas almas,
Só bondade e amor.
(Refrão)
Avé, Virgem Santa,
Estrela que nos guia,
Avé, Mãe Pátria.
Oh! Virgem Maria!
(Refrão)
Este é o hino Avé de Fátima, escrito pelo poeta Afonso Lopes de Vieira em 1929, e musicado pelo maestro Ruy Coelho em 1931. Actualmente, algumas destas estrofes são omitidas do cântico.
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