No entanto, o nosso dever consiste em tudo fazer para conservar o respeito à Hierarquia na medida em que os seus membros formam parte dela, e saber fazer a distinção entre a instituição divina à qual devemos estar muito aferrados, e os erros que podem professar alguns maus pastores. Devemos fazer o que for possível para iluminá-los e convertê-los com as nossas orações e o nosso exemplo de mansidão e firmeza.
À medida que se fundam os nossos priorados teremos esta preocupação de inserir-nos nas dioceses mediante o nosso verdadeiro apostolado sacerdotal submetido ao sucessor de Pedro, como sucessor de Pedro, não como sucessor de Lutero ou de Lamennais. Teremos respeito e inclusive afecto sacerdotal por todos os sacerdotes, esforçando-nos por lhes dar a verdadeira noção do Sacerdócio e do Sacrifício, por acolhê-los para retiros, por pregar missões nas paróquias como São Luís Maria Grignion de Montfort, pregando a Cruz de Jesus e o verdadeiro Sacrifício da Missa.
Assim, pela graça da Verdade, da Tradição, se desvanecerão os prejuízos a nosso respeito, ao menos por parte dos espíritos ainda bem dispostos, e a nossa futura inserção oficial ver-se-á, por isso, grandemente facilitada.
Evitemos os anátemas, as injúrias, as torpezas, evitemos as polémicas estéreis, rezemos, santifiquemo-nos, santifiquemos as almas que virão a nós cada vez mais numerosas, na medida em que encontrem em nós aquilo do qual têm sede: a graça de um verdadeiro sacerdote, de um pastor de almas, zeloso, forte na sua Fé, paciente, misericordioso, sedento da salvação das almas e da glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mons. Marcel Lefebvre in «O golpe mestre de Satanás», 1977.
1 comentário:
Amém Lefebvre, amém!
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