Não, Portugal é um Reino que começa no Minho e termina no Algarve. O Reino de Portugal não se confunde com o Império ultramarino por ele criado. E por serem coisas diferentes, é que os nossos Reis não eram somente Reis de Portugal, conforme prova a titularia régia. Dom João VI, por exemplo, era Rei do Reino Unido de Portugal, do Brasil e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.
3 comentários:
Portugal é um Reino?
Portugal é um ente com uma natureza própria que o define e distingue dos demais. Por isso respondo: Sim, Portugal é um Reino Católico (fundado por D. Afonso Henriques), mas que se encontra ocupado por uma República.
Certamente. Portugal É um reino (iniciado em D. Afonso Henriques), ESTÁ ocupado desde D. Pedro de Alcântara (conhecido com o D. Pedro IV). Já o fundamento da população em Portugal merece consideração à parte, tanto que é mais antiga: catolicamente, temos os Suevos como reino das nossas gentes que, mais cedo que os Francos de Clovis, forma católicos na orbe latina; depois considerar os Lusitanos pelos aspectos sabidos.
O período conturbado da ocupação republicana teve como resposta uma situação nada republicana: o Estado Novo, forma extraordinária, urgência, ad tempus, o tempo do "primeiro ministro" de um Rei ausente (Salazar => o Interior, o mais conservado Portugal que sobe ao poder na falta de legítimos maiores que o façam). Não és este um período de ocupação, e é único na nossa história. Foi um "respirar".
Mas os Filipes? Esse período não foi de ocupação? Ocupação do trono, sim. Monarquia legítima, com Rei não legítimo (mas com adendas concordatárias negociadas). Já com D. Pedro VI tivemos "rei" e linhagem não legítima como "monarquia" não legítima.
Todas estas coisas as dizemos há anos. O que temos visto? Um aparecimento muito empenhado de grupos que se sustentam em fábulas opostas! Sem intenção de tocar nas fantasias de tais grupos de interesse, vimos crescer várias promoções pseudo tradicionalistas ou pseudo monárquicas, irrefutavelmente erróneas, que por meio de activismos e um conjunto de alíneas sonantes e piedosas levam muitos aos mesmos erros que a própria maçonaria protege.
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