O filosofismo começara abalando nas inteligências a adesão às verdades eternas e corroendo nos espíritos as grandes certezas. A certa altura da obra destruidora, viu-se, com pânico, que nada se havia substituído a estes marcos miliários de que as almas se servem para se guiarem na vida. Negou-se Deus, a certeza, a verdade, a justiça, a moral, em nome do materialismo, do cepticismo, do pragmatismo, do epicurismo, de mil sistemas confusos, em que o vácuo foi preenchido com dificuldades. Mas a negação, a indiferença, a dúvida não podem ser fontes de acção e a vida é feita de acção.
António de Oliveira Salazar in discurso «A Escola, a Vida e a Nação», 28 de Janeiro de 1934.
Relembro: Não há progresso sem verdade.
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