Rei de Portugal, Rei do Ceilão


No mesmo dia [29 de Maio], ano de 1597, se ajuntaram na Cidade de Colombo, por ordem do Capitão General Dom Jerónimo de Azevedo, todos os Fidalgos Portugueses que andavam na mesma Ilha, e os principais Senhores, naturais da terra, e todos juraram solenemente Rei de Ceilão a El-Rei de Portugal, por força do testamento do último Rei [de Ceilão], chamado Dom João Parêa Pandar, o qual morrendo sem sucessão, deixou ao nosso Rei por seu universal herdeiro. Celebrou-se a função com grandes demonstrações de alegria e vivas do povo.

Pe. Francisco de Santa Maria in «Ano Histórico, Diário Português: Notícia Abreviada de pessoas grandes e coisas notáveis de Portugal», 1744.

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