O ensino ministrado pela franco-maçonaria está em perfeita concordância com seu espírito.
Mas porque lhe é impossível ministrar sua doutrina por pessoas que não pertençam às lojas ou delas dependam, tem-se esforçado em acabar com as escolas católicas para as substituir por escolas leigas ou ateias.
E tem colhido abundantes frutos de tão perniciosas doutrinas.
A estatística dos crimes e delitos dos menores mostra que a corrupção triplicou em 55 anos. Em 1841 eram 13.418 os menores criminosos, e em 1896 são 36.036. Por isso Guillot, juiz do tribunal do Sena, falando do número sempre crescente dos crimes dos menores, diz: «Com a religião vão-se muitas vezes todos os outros ideais. A pátria, a família, o dever, são apenas palavras que fazem sorrir, como faz sorrir a palavra "religião". Nunca o cinismo, a ferocidade dos jovens cresceu a tal ponto. Nenhum homem sincero, sejam quais forem as suas opiniões, pode dissimular que o terrível aumento da criminalidade nas crianças coincidiu com a mudança feita no organismo da instrução pública.»
E Henrique Fouquier também escreveu: «A nova geração conheceu os benefícios da educação leiga e obrigatória. Esta geração me assusta. Sinto vir como que um desencadeamento da barbárie.»
Eis os tristes resultados do ensino sem Deus, do ensino maçónico e anti-cristão.
Fonte: «Voz de S. António: Revista Mensal Ilustrada», 2º Ano, Nº 20, Agosto de 1896.
Sem comentários:
Enviar um comentário