Portugal é um Reino Católico por definição e essência, fundado por Deus em Ourique. A República não é Portugal, nem representa Portugal, é ilegítima e usurpadora. Daí que não são vinculativas, nem válidas, as declarações proferidas pelo Presidente dos Republicanos em Portugal acerca das "reparações históricas". São afirmações abusivas e vãs de legitimidade.
Contudo, aproveitando-se das criminosas declarações do Presidente dos Republicanos, o (des)governo da ilegítima República Democrática de São Tomé e Príncipe vem exigir compensações pelo chamado "colonialismo". Uma exigência tão infundada quanto injusta, não só porque não há nenhum mal para compensar, como a ilegítima República Democrática de São Tomé e Príncipe, que se diz independente há 50 anos, recebe inúmeras ajudas monetárias provindas dos excessivos impostos cobrados pelos (des)governos republicanos em Portugal:
- 17 de Agosto de 2022 – Portugal contribui com 5,08 milhões de euros para melhorar acesso de são-tomenses à saúde.
- 22 de Setembro de 2022 – Portugal apoia desenvolvimento de São Tomé e Príncipe com 60 milhões até 2025.
- 22 de Dezembro de 2022 – Portugal dá 15 milhões a São Tomé e Príncipe para ajudar a combater a crise.
Por outro lado, quando navegadores portugueses a serviço d'El-Rei Dom Afonso V descobriram o arquipélago de São Tomé e Príncipe, em 1470, este estava desabitado. Só em 1493 é que se iniciou o povoamento das ilhas, para onde afluíram alguns portugueses, mas sobretudo negros provenientes do continente africano; sucedendo-se várias vagas de colonização africana ao longo dos séculos. Os actuais habitantes de São Tomé e Príncipe são os descendentes desses colonizadores africanos que vieram a povoar ilhas desabitadas. Ora, se a ilegítima República Democrática de São Tomé e Príncipe pretende que se "repare a colonização", então, em coerência, deveria proceder à desocupação populacional das ilhas, regressando os seus habitantes ao continente africano, dando conclusão à "descolonização exemplar" iniciada em 1974/1975.
Na verdade, as ilhas de São Tomé e Príncipe são por legítimo direito, reconhecido em bulas papais, um domínio da Coroa Portuguesa. E mesmo que os republicanos tenham usurpado esses domínios reais, eles não têm qualquer direito para desapossar um bem que não lhes pertence. A chamada "independência" de São Tomé e Príncipe foi um crime de lesa-pátria e lesa-majestade, cuja pena tradicionalmente aplicada seria a morte.
Mas quando Portugal foi traído e espoliado dos seus territórios ultramarinos, a ilegítima República Democrática de São Tomé e Príncipe herdou um arquipélago fertilíssimo e de águas abundantes, que chegou a ser o maior produtor mundial de cacau e cana-de-açúcar, assim como toda uma estrutura moral e civilizacional, onde as escolas, as igrejas, as estradas e os hospitais são disso expressão material. E não há ouro no mundo que pague a obra civilizadora, a Fé e os bons costumes legados.
2 comentários:
Excelente reflexão. Gostei em especial da expressão "presidente dos republicanos", que é saudavelmente provocativa.
Obrigado pelas simpáticas palavras. "Presidente dos Republicanos" é acima de tudo uma forma justa e verdadeira de deixar marcada a distinção entre Portugal e a República. Marcelo Rebelo de Sousa não representa Portugal nem os portugueses, representa a República e os republicanos.
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