Da proibição do véu islâmico

Portuguesa

Alguns direitistas rejubilam quando em França se proíbe o uso do véu islâmico. Julgam eles que essa é uma medida em prol das nacionalidades e da Civilização europeia. Enganam-se. A República que proíbe o uso do véu islâmico é a mesma República que proíbe o uso de crucifixos. Por isso, tais medidas anti-véu não são feitas em favor das pátrias e da Europa. São feitas em favor da república, do laicismo, da maçonaria, e visam neutralizar o "extremismo" para favorecer um "moderantismo" bastardo e aglutinador.
Lembrem-se, direitistas, que o uso de véu ou de lenço na cabeça, não é algo anti-europeu. Pelo contrário, se observarem como se vestiam os nossos antepassados, concluirão que as modas modernas é que são anti-europeias.

10 comentários:

Anónimo disse...

Era costume a mulher portuguesa usar lenço na cabeça enquanto trabalhava .mas o uso de cara toda tapada e so se vê apenas uns pequenos buracos onde é que se usou em Portugal ou na Europa

VERITATIS disse...

Levanta uma falsa questão. Ninguém falou em burca. Falou-se em véu ou lenço, que sempre foi coisa portuguesa e europeia. Portanto é falso o argumento que se baseia em "valores europeus" para atacar o uso de véu. Os direitistas, mesmo sem se aperceberem, defendem as teses da maçonaria.

Note: O uso de lenço não é exclusivo no trabalho do campo. Mesmo as mulheres que não trabalhavam no campo usavam lenço na cabeça. Se for a uma aldeia do interior português, pode ser que ainda encontre uma velhinha com lenço na cabeça.

Unknown disse...
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Unknown disse...

O uso do lenço a tapar o cabelo é para este não se sujar ou disfarçar a falta de lavagem do mesmo ao contrario do véu islâmico que é para esconder o rosto feminino.

VERITATIS disse...

Unknown (ou Armando Gaspar),

O seu comentário foi censurado por conter linguagem imprópria. Reproduzo o texto sem os palavrões:

"Farto-me de rir com estes comentários, será que alguém aqui me sabe dizer se as mulheres que usavam e usam estes trajes tradicionais Portugueses são OBRIGADAS a isso? E que se não os usarem são violadas e mortas? PAREM DE DIZER *****; PAREM DE DEFENDER A ***** DO ISLÃO, ISLÃO EM PORTUGAL, NÃO"

Olhe, é curioso que ache piada, porque o seu comentário é bastante caricato. Repare: Aqui ninguém defendeu o Islão. Tente perceber aquilo que é dito. Está-se apenas a referir um costume saudável europeu, que no passado era a norma, e que muitos hoje tentam apresentar como sendo não-europeu. Basta olhar para os trajes típicos dos diversos países da Europa para concluir que, por exemplo, o uso de véu ou lenço, é algo tradicional e intrínseco da nossa cultura.

VERITATIS disse...

Alexandre Bastos,

O uso de lenço ou véu pelas mulheres europeias é para esconder a sujidade do cabelo? É a primeira vez que oiço tamanho disparate. Na verdade, o uso da cabeça coberta pela mulher é apenas um sinal de respeito pelo marido, porque o marido é a cabeça da esposa, ou a cabeça do casal. Estas coisas fazem parte da nossa tradição. E não se pode dizer que se defende a Pátria ou a Civilização se não se aceita aquilo que é bom e nosso.

Unknown disse...

Exacto, as minhas avós usavam véu, razão pela qual nunca me chamou atenção esse tipo de querelas superficiais, que mais servem para detornar o olhar dos verdadeiros problemas.

VERITATIS disse...

Exactamente. E quem está interessado em descaracterizar os europeus, para que abdiquem daquilo que lhes é próprio, são precisamente os seus inimigos. Já os que caíram na esparrela maçónica, que abram os olhos antes de se tornarem culpados.

fc disse...

Não me importuna o uso de véu ou lenço na cabeça desde que a cara esteja descoberta e facilite a identificação da pessoa. Mas, o que nunca admitirei, é a imposição de outros costumes que nunca foram nossos. Usem e abusem, desde que em liberdade e em respeito para com os restantes.
Mais uma vez, estas questões que parecem menores, mas não o são, têm origem devido à mesma cultura. Como se pode ser tolerante perante quem é intolerante radical?

VERITATIS disse...

Eu prefiro não me meter em costumes de religiões alheias (desde que não sejam anti-católicos). Por isso, creio que em vez de se discutir o uso de véu islâmico (hijab) na Europa, devia-se mostrar aos muçulmanos a porta de saída. Era mais simples e mais justo para todos.

Em relação aos nossos costumes, julgo que esta má interpretação do uso de véu pela mulher europeia decorre do erro comum de se interpretar a História do presente para o passado, e não do passado para o presente. O que leva à falsa ideia de que o passado não existiu, e de que o presente existiu sempre.