Sobre as greves


Somos excessivamente pobres para nos permitirmos a esse luxo. Tanto mais que quando se reconhece o direito à greve admite-se que há uma incompatibilidade absoluta entre o interesse patronal e o interesse dos trabalhadores, e que a questão não poderá ser resolvida senão pelo recurso à força. É evidente que ganhará o mais forte, o que não significa que triunfe a justiça. Tanto que se rejeita o direito à greve deve admitir-se que os interesses patronais e os interesses dos trabalhadores são, no fim de contas, concordantes e não contraditórios; que deve ser também considerado um terceiro interesse que é o interesse social; e que uma organização deve ser erigida para permitir aos interesses divergentes definirem-se e conciliarem-se, reconhecendo-se o Estado como árbitro supremo. Nestas condições, o direito à greve pode, sem riscos, e com vantagens, deixar de ser reconhecido.

António de Oliveira Salazar in jornal «Le Figaro», Setembro de 1958.

6 comentários:

Ludovico Cardo disse...

Mais nada!

Ana Souza disse...

Olá, saudações verde e amarela! Em breve vai se tornar saudação vermelha pq os comunas se instalaram de vez no Brasilsilsil.

Passando para deixar um grande abraço, estou sem tempo de fazer comentários, mas vejo seu fiel acesso ao meu blogue.

Salve Maria Santíssima!

abraços

Ana Souza disse...

Um detalhe: esses links na esquerda sobre livros da FSSPX 'no ecxistem' mais. Já era, sumiu na fumaça de satanás.... se é que me entende! kkk

VERITATIS disse...

Viva Ana Maria!

De facto já há muito tempo que não a via por estes lados.

Pois, vejo que a FSSPX se afasta cada vez mais da obra do Arcebispo Lefebvre e do espírito católico tradicional. Assim vamos mal...

Um abraço e volte sempre!

Anónimo disse...

Amigos,

1º O Salazar era enorme. Ponto.

2º O que está a acontecer na Igreja, o afastamento da verdadeira doutrina católica, já fora profetizado.

FMS disse...

Não podia estar mais de acordo (incluídos na concordância os comentários entretanto apensos). Abraço