Esta nova esquerda, convertida ao capitalismo, defende com garra um socialismo virtual e uma imigração real. Neste cocktail é difícil adivinhar que parte é imbecilidade, altruísmo alucinado, snobismo anti-racista, etnomasoquismo e (o pior todavia) estratégia política. O sentimento que domina entre os colaboradores imigracionistas é o mesmo que dominou as elites decadentes de Roma no séc. III: a mediocridade e a cobardia, (...) e um egoísmo indiferente ao seu próprio povo e às suas gerações futuras. A história dirá que os europeus e concretamente as suas burguesias decadentes foram os primeiros responsáveis da colonização da Europa e da sua submersão demográfica. Para resolver o problema, problema do qual resultará o caos, não há outra solução, por um meio ou outro, que reduzir ao silêncio os colaboradores, os lobbies imigracionistas, que são a primeira causa desde há 30 anos da nossa colonização. O inimigo colonizador é um inimigo estimável, que joga o seu jogo, mas os colaboradores que atentam contra o seu próprio lado, não merecem, como dizia De Gaulle e o imperador Diocleciano, condescendência alguma.
Guillaume Faye in «La Colonisation de l'Europe», 2000.
4 comentários:
Interrogo-me se o autor dessas palavras estará a falar de toda a imigração, ou apenas de alguma em particular.
Parece muito activo na divulgação dos perigos que representa o Islão na Europa.
Ora, como se sabe, essa propaganda é financiada por outro género de imigrantes. Que já cá andam há bem mais tempo.
Não posso senão desconfiar dos que alertam para a torrente, pagos pelos que desaferrolharam a barragem.
No mais, e por mais triste que possa ser - e é -, o Islão é o único movimento na Europa que se pode chamar cultura. Que está vivo. O único que resiste activamente à subversão. Daí os ataques de que tem sido alvo.
Na realidade, estou convencido que o Islão é o menor dos problemas. Quando se compreender o porquê de ser o Islão tão atacado e como, aparentemente e de um momento para o outro, a sacrossanta multiculturalidade passa a coisa proscrita - parece que algumas culturas não servem para a multiculturalidade, curiosamente - então compreender-se-á o verdadeiro inimigo.
Mujahedin,
Vou dizer-lhe com toda a sinceridade:
agora ao responder-lhe a primeira impressão que tive foi "cuidado com a reposta que vais dar".
Sim, também concordo que o Islão é a única entidade que está VIVA visivelmente. O Catolicismo, por exemplo, é uma fachada, porque até os Papas não ensinam mais a Doutrina que sempre foi ensinada. Mas isso não me conforta.., porque se antes tivemos que expulsar a vossa ameaça nas nossas terras, agora, por prodígio, sem guerras exteriores, mas sim corrupção interior, fomos quase derrotados, e vós tendes todo o espaço para avançar.
A Igreja Católica Romana, está adormecido, e exteriormente projecta uma imagem de uma outra igreja que não é, com a mesma hierarquia é certo. Portanto, as nossas "armas" estão recolhidas, muitos dormem e outros estão ludibriados com falas doutrinas do mundo que o Próprio Papa prega...
Sem dúvida que o Islão é um perigo para a Europa, a verdadeira Europa, e é um desconforto para a falsa Europa. A maçonaria abriu-vos as portas para nos combater a nós, e agora tem alguns problemas convosco (consequências óbvias), mas também já entre vós instalou as suas lojas, e não tarda a que descubrais que estais a ser gradualmente levados à extinção. Este tipo de comportamento da maçonaria é típico, e dou um exemplo em Portugal: a maçonaria atiçou a carbonária e os marxistas para ajudarem a derrubar a monarquia (e depois o Estado Novo), e quando o trabalho ficou feito, subiu ao poder, e colocou estes "rebeldes" atiçados na ordem.
Mas.... já agora... a quem se refere com "Não posso senão desconfiar dos que alertam para a torrente, pagos pelos que desaferrolharam a barragem." ???
Obrigado.
Mujahedin,
Das palavras citadas podemos facilmente perceber que o autor refere não apenas o Islão, mas a toda a imigração/colonização que está a subverter a Europa do ponto de vista demográfico, cultural e religioso. Portanto, é falso que o Islão seja o menor dos problemas. O Islão é uma parte do problema. Ou melhor, o Islão é uma consequência do problema, como tão bem referiu o Ascendens. Mas não posso aceitar que diga que o Islão é cultura e civilização porque é uma anti-cultura e uma anti-civilização. A única verdadeira cultura e civilização é a cristã, aquele que foi fundada pelo Deus Vivo e que tão grandes frutos trouxe à Europa e ao Mundo.
Reaccionário,
antes de mais, obrigado por me deixar falar em sua casa. Há algum tempo que acompanho com interesse o que aqui se publica.
Convém que esclareça também outra coisa, que é o pseudónimo com que me apresento. Não é indicador nem da minha cultura, nem da minha religião. As razões pelas quais o ostento devem-se a uma brincadeira entre amigos, que depois nunca me dei ao trabalho de mudar. No mais, é provocador, o que me não desagrada.
Estamos de acordo em que o Islão é uma consequência do problema. Parece-me a afirmação mais precisa e rigorosa. E é, convenhamos, diferente de se afirmar que é o problema ou a causa dele.
Não sei se o Islão se pode chamar cultura ou não, e não iria tão longe quanto chamar-lhe anti-cultura. Mas também não pretendo discuti-lo. Eu nasci e cresci católico. A minha fé já conheceu melhores dias, confesso, mas nem por isso renego quem sou e de onde venho.
Mas que está vivo está. E que resiste à subversão resiste. Este é o ponto-chave para mim: a subversão que se abateu sobre as nações cristãs, abate-se agora sobre o Islão. E este resiste-lhe. É esta, parece-me, a genuína razão para se dar tanta publicidade aos problemas que eventualmente causa e, por exemplo, a aparição de formações políticas mais ou menos obscuras ditas de direita ou extrema-direita.
Ora, pelas palavras do autor, dir-se-ia que fala de toda a imigração, de facto. Mas eu tenho por hábito, hoje em dia, procurar mais do que as palavras que me oferecem e tentar saber quem é que mas oferece e porquê. Ora, procurando esse senhor no Google, aparece-nos logo uma imagem dele com a bandeira de um certo estado, por detrás.
É o suficiente para me pôr à cautela. E foi essa a gente que desaferrolhou a barragem. Que procurava e procurou por todos os meios abrir as nações cristãs à torrente da imigração, por motivos tudo menos nobres.
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