Quem deu força à lenda do Pai Natal foi Clement Clarke Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque, com o poema "Uma visita de São Nicolau", escrito para os seus filhos em 1822. Moore divulgou a versão de que São Nicolau viajava num trenó puxado por renas e ajudou a popularizar outras características, como o facto de ele entrar pela chaminé na Noite de Natal. A explicação da chaminé vem da Finlândia, uma das fontes de inspiração do poema. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas cobertas com pele de rena. A entrada era um buraco no telhado. E assim, de personagem real na Ásia Menor [Bispo de Mira], o Pai Natal imaginário passou a vir do Pólo Norte.
A última e mais importante característica incluída na figura do Pai Natal é a sua roupa vermelha e branca. Antigamente, ele vestia-se como bispo ou usava cores próximas do castanho, com uma coroa de azevinhos na cabeça ou nas mãos. Mas não havia um padrão. O seu visual actual foi obra do ilustrador Thomas Nast, na revista Harper's Weekly, em 1886, numa edição especial de Natal. Em alguns lugares da Europa ele ainda é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo e, ao invés do gorro vermelho, tem uma mitra episcopal.
Fonte: «Guia de Curiosidades Católicas», 2007.
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