O "esquerdismo" e o complexo de culpa

O norueguês da notícia acima indicada, que foi violado por um imigrante somali, é membro do Partido de Esquerda Socialista e assume-se como feminista e anti-racista. Mas vejamos a culpabilidade do ponto de vista psicológico:

CULPABILIDADE. Estado daquele que cometeu uma falta. A par da culpa real e objectiva que consiste na violação grave de uma regra, encontra-se em numerosos indivíduos um sentimento, mais ou menos claro, de falta subjectiva, que se exprime no comportamento ou suscita na pessoa uma angústia de perseguição, devida a um crime imaginário. Quando esse sentimento de culpa se torna intenso, poderá desencadear uma situação de neurose ou mesmo de psicose. Certos delirantes, auto-acusam-se de todos os males do mundo, vivem num estado de culpabilidade dolorosa e procuram punir-se a si próprios, mutilar-se, ou até mesmo matar-se. Segundo alguns psicólogos, na base de qualquer psicose existe uma culpabilidade irreal que o doente tenta desesperadamente anular, porque constitui uma terrível ameaça para a sua auto-estima.

Fonte: «Dicionário de Psicologia Larousse», 1999.

Muitas ideologias modernas, sobretudo na chamada Nova Esquerda (New Left), que preconizam, entre outras coisas, uma falsa culpabilidade da Europa e do Homem Branco, têm origem em enfermidades mentais. Sendo que muitos destes delirantes oscilam entre comportamentos extremos, desde sentir-se culpado de tudo, até a desculpar tudo nos outros. Mas o mais grave, é que se deixou de tratar estes casos como patológicos e se passou a aceitá-los como meras opiniões políticas. Um caso bem conhecido é o do psicanalista judeu Wilhelm Reich, que chegou a estar internado num manicómio, mas cujo papel de ideólogo freudo-marxista está na origem da chamada Revolução Sexual.