Do afecto, da exímia piedade, diz o decreto da Confirmação de seu culto, com que amava a Santíssima Virgem, são esplêndidos documentos e provas a imagem da mesma Beatíssima Virgem que auspiciosamente trazia pintada nos estandartes militares; seis templos, dos sete por ele erguidos, consagrados à Mãe de Deus, as missas que perpetuamente se deviam celebrar nos altares-mores desses templos, e os jejuns rigorosos por Nuno fielmente observados nos sábados do ano e nas vigílias das festas de Maria, ainda quando destinados a combate. Tal é, meus amados Diocesanos, o grande herói nacional e o grande santo cujo culto solene vamos inaugurar na nossa querida diocese. Leiria não pode ficar indiferente a este santo movimento, tanto mais que fazem parte da nossa diocese Aljubarrota e Ourém – Aljubarrota, o seu principal feito militar, e Ourém, o seu domínio preferido.
D. José, Bispo de Leiria, in «Pastoral sobre o culto do Beato Nuno de Santa Maria na Diocese de Leiria», 8 de Setembro de 1924.
A razão de Nossa Senhora aparecer em Fátima, foi por ser terra do Santo Condestável.
A minha mãe costumava contar que a caminho da Batalha de Aljubarrota, quando D. Nuno e os seus homens chegaram mais ou menos onde está agora a Cruz Alta do Santuário, os cavalos do exército, como que por milagre, ajoelharam-se por terra e D. Nuno terá dito que, ali, um dia algo de importante irá acontecer. De facto, foi nesse local que Nossa Senhora apareceu. Foi por causa da devoção que D. Nuno teve por Nossa Senhora, que ela apareceu na Cova da Iria.
Irmã Lúcia, 1998.
3 comentários:
Pois claro.
Lembro que no Agiológio Lusitano houve algo de interessante com a datação do dia do Santo Condestável: num lugar vem referido no dia que hoje lhe atribuímos, e noutro lugar vem a 13 de Maio.
13 de Maio...
Grato por essa informação, Pedro Oliveira.
Cumprimentos.
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