A culpa segue-o sempre como a sombra. Chega a um ponto em que deixa de ser homem mau para se tornar homem perverso. O homem mau fará coisas erradas, tais como enganar, roubar, difamar, matar, violar; mas ainda assim, admitirá a existência da lei. Andará fora da estrada, mas não deitará fora o mapa que a representa. O homem perverso pode não fazer nenhuma destas coisas más, porque se interessa mais pelo abstracto em vez do concreto. O seu desejo é o de destruir completamente a bondade, a religião e a moralidade, com um fanatismo louco. Justificará na sua vida o falso desejo de Nietzsche: «Maldade, sê tu o meu bem». Procura fazer uma transmutação de valores em que a noite pareça dia e o dia pareça noite; o bem pareça o mal e o mal pareça o bem.
Mons. Fulton Sheen in «Aprendei a Amar», 1957.
Relembro: Os graus do farisaísmo
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