Descendente dos orgulhosos e terríveis invasores, conhecidos pelo nome de Hunos, Estevão foi escolhido por Deus para unir os seus súbditos a Cristo e ao Seu vigário. O nome de Estevão foi-lhe dado no baptismo, porque a sua mãe tivera uma visão do Mártir Santo Estevão, predizendo-lhe que havia de converter a Hungria, sendo o seu primeiro Rei, após a erecção do País em Reino pelo Papa. Casando-se com a irmã do imperador Santo Henrique, cercou-se, para governar o seu Reino, de homens de santidade e prudência comprovadas. Passava noites inteiras na contemplação das coisas do Céu, praticando as maiores austeridades, e, auxiliado pela Rainha, sua piedosa esposa, dava grandes esmolas às viúvas, aos órfãos e às igrejas. Com justa razão, a grandeza do seu zelo pela extensão da fé, mereceu-lhe o título de Rei Apostólico ou de Apóstolo da Hungria, recebendo da Santa Sé o privilégio, transmitido também aos seus sucessores, de fazer levar a cruz diante de si. Fez construir uma grande basílica em honra de Maria, instituindo-a Padroeira da Hungria. «Seu zelo em propagar e fortalecer a fé no País valeu-lhe a glória da realeza celeste» (Postcomm.). Morreu em 1038 no «dia da Grande Senhora», denominação que, em virtude de um édito do Santo Rei, os Húngaros dão à festa da Assunção.
Fonte: «Missal Quotidiano e Vesperal», 1940.
Relembro: Conde D. Henrique
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