«A ilustre Virgem Catarina», diz o breviário romano, «nasceu em Alexandria». Tendo juntado, desde a juventude, o estudo das artes liberais ao ardor da fé, elevou-se, em pouco tempo, à grande perfeição de doutrina e santidade, de modo que, aos dezoito anos de idade, excedia os mais eruditos sábios. Tendo repreendido o Imperador Maximiano, porque atormentava os cristãos, este, cheio de admiração pela ciência de Catarina, reuniu, de toda a parte, os homens mais doutos, a fim de fazê-la passar, com plena convicção, da fé em Jesus ao culto dos ídolos. Aconteceu o contrário, pois, diversos deles se converteram ao Cristianismo, pela força de seus raciocínios. Maximiano mandou açoitar Catarina com varas e chicotes guarnecidos de chumbo, e, em seguida, atá-la a rodas cercadas de gládios agudos. Mas rompeu-se máquina e o tirano ordenou que fosse decapitada a virgem. Morreu cerca do ano 305. Acha-se numerada entre os 14 santos auxiliares. O Monte Sinai, para onde o corpo de Santa Catarina foi transportado pelos Anjos, é o mesmo lugar em que Deus deu a Sua Lei a Moisés.
Fonte: «Missal Quotidiano e Vesperal», 1940.
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