A moderna engenharia política do medo


A civilização torna-se, de facto, cada vez mais sentimental e histérica; especialmente sob a democracia, tende a degenerar num mero combate de manias. Todo o objectivo da política prática é manter a população alarmada (e, portanto, clamando por ser levada à segurança) por uma série interminável de monstros, quase todos imaginários.

H. L. Mencken in «In Defense of Women», 1922.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite,
Acompanho o teu blog há alguns meses. As informações aqui trazidas são de grande valia para o conhecimento, pesquisa e reflexão.
Gostaria de lhe fazer uma pergunta, mas se lhe deixar desconfortável abstenha-se de responder.
É que vivemos num tempo sombrio em que uma Agenda de uma Classe Dominante tem oprimido ainda mais os povos justamente com as estratégias do excerto em comento.
Sou católico e estou pasmo com a inércia da igreja quanto aos dias hodiernos.
Qual seria na sua posição e visão, o procedimento de uma pessoa católica, que quer andar nas virtudes cristãs hoje em dia?
Tenho recebido orientações para me afastar do sistema corrompido que aí está; e viver em refúgios comunitários ou mesmo montar o meu próprio. Tem havido vários erguidos por ocasião dos tempos sombrios em que vivemos, em razão da obrigatoriedade de nos deixar inocular com esses venenos que eles chamam de vacinas, os tais passaportes sanitários, a extinção do papel moeda, a implantação de "chips" em nossos corpos, enfim uma plêiade de controles a que nos estão submetendo que me tem levado a exaustão física e mental.
O que o ilustre sugere nesse caso?
Cordialmente,

Campanhol - Brasil

VERITATIS disse...

Bem... cada caso é um caso. E cada um saberá o que é melhor para a situação em que se encontra. Mas o que lhe posso recomendar é: ter consciência que vivemos nos últimos tempos e que as coisas no mundo e na Igreja só tenderão a piorar (mesmo que pareçam melhorar). E por isso devemos fugir de compromissos com o inimigo, resistir aos enganos do mundo e procurar formas de viver e sustento menos comprometidas com o mal e o erro, vivendo sempre na graça de Deus e cumprindo com as nossas obrigações quotidianas, sejam as espirituais, sejam as profissionais e familiares. Praticar os Mandamentos, as Virtudes, e pedir incessantemente que Deus e os Santos nos guiem.

Espero ter ajudado.

Anónimo disse...

Salve Maria!

Não sei se conseguirei viver conforme recomendou dentro do sistema, ou seja, dentro do meio social crítico em que vivemos.
Suas recomendações me levam a refletir na esteira, onde outrora pensava em até abandonar meu emprego e me unir à uma comunidade de refúgio aqui. Será uma vida dura no campo e tendo apenas como perspectiva o 'Ora et Labora'.
Ao que tudo indica pelos rumos em que a iniquidade avança, chegará a um ponto em que não me furtarei de fazê-lo. E principalmente por Cristo.
Obrigado.

Campanhol - Brasil

VERITATIS disse...

Salve!

Como lhe digo, cada caso é um caso. Cada um de nós saberá qual é a melhor circunstância para si. Uma vida campestre é, sem dúvida, melhor do que uma vida citadina. Mas cuidado para não sobrepor o material ao espiritual. Pois de nada vale ir viver para o campo e continuar a viver da mesma forma que antes. Devemos primeiro tratar do espírito e só depois da matéria. Ou seja, é mais importante a oração da manhã e da noite, o Terço diário, a Confissão frequente, a Comunhão frequente, vivendo numa cidade, do que não cumprir nenhuma destas obrigações espirituais e viver no campo.

Espero novamente ter ajudo.