A quem em Maio come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
Câmaras de Maio, saúde de todo o ano.
Em Maio vai e torna com recado.
Enxame de Maio, quem to pedir dá-lho, e de Abril, guarda-o para ti.
Em Maio a quem não tem, basta-lhe o saio.
Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
Sono de Abril deixa-o a teu filho dormir, e o de Maio a teu cunhado.
Maio couveiro não é vinhateiro.
Maio come o trigo e Agosto bebe o vinho.
Maio hortelão, muita palha, pouco pão.
Maio pardo, Junho claro.
Maio pardo faz o pão grado.
Pão tremês, não o comas nem o dês, mas guarda-o para Maio.
Primeiro de Maio, corre o lobo e o veado.
Quanto Maio acha nado, tudo deixa espigado.
Quem em Maio relia, não tem pão nem erva.
Quem em Maio não merenda, aos mortos se encomenda, ou aos finados se encomenda.
Touro, galo e barbo, todos têm sazão em Maio.
Fonte: «Vocabulário Português e Latino», Tomo V, 1716.
2 comentários:
Obrigado pelas suas partilhas
Grato pelas simpáticas palavras.
Volte sempre!
Enviar um comentário