Edviges, nascida de família real, e ainda mais ilustre pela inocência de sua vida, era filha de Bertoldo, príncipe de Caríntia, e tia materna de Santa Isabel de Hungria. Dada em casamento a Henrique, Duque da Polónia, cumpriu tão santamente os deveres de esposa que a Igreja a compara à mulher forte, cujo retrato o Espírito Santo nos dá na Epístola deste dia. Teve três filhos e três filhas. Castigava o corpo pelo jejum e vigílias e pela severidade do vestuário; era imensa a sua caridade para com os pobres, servindo-os ela própria à mesa. Lavava e osculava as úlceras dos leprosos. Para melhor entregar-se ao serviço de Deus, conseguiu do esposo a promessa, por voto, de guardarem ambos a continência. Morto o Duque, Edviges, como o negociante de que fala o Evangelho, despojou-se de todos os seus bens para adquirir a pérola preciosa da vida eterna. Após instantes preces, e, por inspiração divina, passou generosamente do seio das pompas do século para a vida humilde da cruz, entrando no Mosteiro de Trebnitz, da Ordem dos Cistercienses, do qual era Abadessa sua filha Gertrudes. Morreu a 15 de Outubro de 1243, e, na Polónia, é venerada como Padroeira, com particular devoção.
Fonte: «Missal Quotidiano e Vesperal», 1940.
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