13 de Junho: Santo António de Lisboa


Sto. António nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de 1195. Cónego regular, depois franciscano, prégou por toda a parte, primeiro em Portugal, depois em Itália, numa linguagem toda alimentada da doutrina das Sagradas Escrituras. Pio XII, que elevou Sto. António à honra de doutor da Igreja, deu-lhe o título de doutor evangélico, de tal modo gostava de apoiar todas as suas afirmações em citações do Evangelho. Simultaneamente professor de teologia e prégador das grandes multidões, combateu a heresia com extremo vigor e com uma força de convicção excepcional.
Sto. António morreu em Pádua a 13 de Junho de 1231, com a idade de 35 anos, aureolado por uma reputação de grande santidade. Logo após a sua morte, inumeráveis milagres levaram os fiéis a invocá-lo como taumaturgo de uma incansável condescendência.

Fonte: «Missal Romano Quotidiano», 1963.

7 comentários:

Anónimo disse...

As festas juninas de Lisboa constituem portanto um vestígio cristianizado da antiga celebração solsticial pagã.

VERITATIS disse...

Os elementos pagãos que ficaram como católicos, são aqueles que coincidem com o Catolicismo e que o Catolicismo completa ou purifica.

Mas também convém referir:
– Existem santos para todos os dias do ano.
– Santo António não é uma figura mitológica, existiu mesmo e morreu a 13 de Junho de 1231.
– Santo António é padroeiro equi-principal de Portugal e de Lisboa.
– O Solstício de Verão é a 21 de Junho e não a 13 de Junho.
– A 13 de Junho comemora-se Santo António, e não o Solstício de Verão.
– As Marchas Populares foram criadas em 1932, no século XX.

Anónimo disse...

completa e purifica? Porquê? É preciso uma religião alógena para os Europeus se completarem? Nossa Religião Étnica é Celta Ibérica Lusitana, paganismo indo-europeu. Pode dar as voltas que quiser em seu reacionarismo católico, mas as raízes continuam e o cristianismo não conseguiu mata-las. Deus incognoscível, Deuses Arquétipos, Espírito/Alma/Corpo.

VERITATIS disse...

É curioso como alguém que se afirme fiel às origens, fique incomodado com outro por ser precisamente reaccionário... E até escrito segundo o acordo ortográfico...

Catolicismo, religião estrangeira? Acaso a afirmação 1+1=2 não é verdadeira para todos os tempos, para todos os lugares, para todos os povos? Acaso pelo facto de a Lógica ter sido fundada por Aristóteles significa que as verdades lógicas só se aplicam aos gregos? A Verdade não é nacional, nem estrangeira; a Verdade é universal, é católica, ou não seria Verdade. E a verdade é que existe um Deus verdadeiro e uma Religião verdadeira, que por definição têm que ser universais, ou não seriam Verdade.

Portugal é um Reino Católico fundado por D. Afonso Henriques. A nossa religião de Portugal é o Catolicismo. Os nossos antepassados portugueses são católicos. Honrar os nossos antepassados é honrar a sua memória, honrando também a religião que professaram em vida. Como disse Salazar: Portugal é «uma entidade moral, que se formou através de séculos pelo trabalho e solidariedade de sucessivas gerações, ligadas por afinidades de sangue e de espírito». Afinidades de sangue e de espírito. Nas Cortes de Lamego (1139) isso ficou bem patente, quando se deixou por escrito que os judeus e os mouros não são portugueses. E eu concluo: português é por definição católico. O resto são fantasias.

Anónimo disse...

É curioso como alguém que se diz reaccionário abraçe uma religião semitica nascida no médio oriente.

Português é por definição Europeu Atlântico Mediterrânico Celta ibérico Lusitano Greco-Latino e Bàrbaro. O monoteismo universalista como o cristianismo vem bem depois. As suas contas são tendenciosas. Nega o passado, fantasias diz. Apenas o que se diz universal é valido declara, basta ver o quão europeia é a sua igreja católica que com o seu universalismo colabora com as forças progressistas. O cristianismo não defende os Portugueses, 1+1=2.

VERITATIS disse...

Por favor argumente validamente, demonstrando e provando a sua posição, ou refutando a minha, sem recurso a falácias (exemplo: falácia genética). Caso contrário, não lhe aprovarei mais os comentários.

Universal é aquilo que se aplica à totalidade, que é verdadeiro, e por isso é válido para todos os tempos e todos os lugares. Verdades lógico-matemáticas, por exemplo, são universais. O Catolicismo é universal, porque é verdadeiro.

«A nota de catolicidade da Igreja reside precisamente na sua capacidade de reunir numa unidade sublime de Fé, os povos de todos os tempos, de todas as raças e de todos os lugares, sem suprimir as suas legítimas diversidades» (Mons. Marcel Lefebvre)

Não é verdade que o monoteísmo seja posterior ao politeísmo. É precisamente ao contrário, o politeísmo nasceu de um paganismo mais tardio e corrompido. A religião original e natural do Homem era monoteísta. Veja os dados da ciência experimental: https://accao-integral.blogspot.com/2018/09/vestigios-da-religiao-primitiva-de-adao.html

Seguindo o critério das «afinidades de sangue e de espírito» eu sou 100% português e estou defendido pelo Catolicismo, ou não fosse o Catolicismo a religião de Portugal. Portugal é um Reino Católico.

Anónimo disse...

Uma interpretação progressista do cristianismo tem contribuído decisivamente para o enfraquecimento da Europa, com a sua doutrina de fraternidade universal incondicional (sem regras), a causa cristã de respeito pela condição humana parece ser hoje interpretada como inconciliável com a luta pela preservação das identidades específicas dos povos. É uma ideia de cristianismo que se tem vindo a impor sem compreender que a causa da dignidade humana perde o sentido quando implica o prejuízo próprio de alguém e, para esse efeito, de algum povo. Esta resignação auto-destrutiva emana hoje também de uma corrente de pensamento cristão que, no seguimento disso, é necessariamente anti-nacionalista.

Ass:Ramiro