A 4 de Setembro de 1479, foi assinado o Tratado de Alcáçovas entre El-Rei D. Afonso V, o seu filho D. João, e os Reis Católicos D. Isabel de Castela e D. Fernando de Aragão, no qual "Espanha" reconhecia a soberania portuguesa sobre os arquipélagos da Madeira, Açores e Cabo Verde, e Portugal renunciava à posse das Canárias, que ficariam sob domínio "espanhol". O acordo atribuía ainda a Portugal as terras que viessem a ser descobertas a sul do paralelo que passava no Cabo Bojador, enquanto "Espanha" ficaria com as terras a norte do mesmo paralelo. O Tratado foi ratificado em Toledo, a 6 de Março do ano seguinte, e devidamente reconhecido pelo Papa Sisto IV a 21 de Junho de 1481, na bula Aeterni regis.
No entanto, o Tratado de Alcáçovas-Toledo viria a ser revogado devido aos inúmeros incumprimentos "espanhóis" (p. ex. quando Cristóvão Colombo chegou à América em 1492, chegou a zona de exploração portuguesa). Foi por isso que a 7 de Junho de 1494 se assinou um novo tratado, em Tordesilhas, com uma nova divisão do mundo.
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