Todo o lar cristão deveria ter o seu presépio, em torno do qual fossem recitadas nesses dias as orações da manhã e da noite. As crianças compreenderiam assim (nessa época de alegria, tão apropriada à infância) que devem associar-se a esses pequenos pastores e a esses magos, para adorar o pequeno Jesus, o Deus-Menino, deitado sobre a palha, e honrar a Sua Mãe e o Seu Pai adoptivo, que o contemplam de joelhos.
Os alegres cânticos de Natal a nos recordarem a cândida alegria dos pastores na noite santa, a árvore de Natal, onde o indigente, representando o Cristo que nasceu pobre no presépio, pode aproveitar de uma generosa distribuição de objectos úteis, o bolo dos Reis, no qual tem ele também a sua parte – a parte de Deus – e onde o Rei da fava honra, pela sua realeza de um momento, a realeza dos Magos, ou a ainda maior do Menino-Deus, todos esses usos cristãos deveriam ser conservados.
Eco familiar das solenidades religiosas em que tomamos parte, eles mostram até que ponto a vida da Igreja, que é a de Jesus, penetra e santifica a nossa. É por todos esses meios que a fé na Encarnação do Verbo se aviva cada ano mais em nossas almas.
Fonte: «Missal Quotidiano e Vesperal», 1940.
3 comentários:
Amém! Feliz Natal!
Feliz Natal.
Continuação de um santo Natal.
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