O Maçonismo é o Judaísmo (I)


Que coisa seja o Maçonismo, e qual o seu fim.

O Maçonismo é o Judaísmo mascarado debaixo daquele nome. – Todos os Judeus são, por conseguinte, Mações ou liberais de sua natureza. – Muitos indivíduos há que, sem serem Judeus, são Mações, pelo motivos que ao diante vão indicados.
Se o Maçonismo equivale ao Judaísmo, não pode ser outro o fim político dos Mações e Judeus que o restabelecerem-se em Corpo de Nação. Apesar do anátema que os condenou a viverem, até ao fim dos séculos, errantes e vagamundos por entre as outras Nações, sem Pátria, Rei nem Lei. (*)
Sendo o fim político dos Pedreiros-livres, ou Judeus, o restabelecimento da sua Nação; o religioso só pode ser o restabelecimento da Lei de Moisés ou Lei Judaica; e, por consequência, do Templo de Salomão, que simbolicamente a representa.

Comprovação do alegado, deduzida de muitos e veementes indícios.

1.º Todos os sinais, toques, ritos e cerimónias dos Pedreiros-livres são Judaicos; e até as palavras Maçónicas são em língua Hebraica, que era e é a dos Judeus.
2.º A história alegórica que referem do seu mestre Hiram, ou Adoniram, que o era das obras do Templo de Salomão, é toda extraída da história dos Judeus no Testamento Velho.
3.º As colunas que apresentam nas suas Lojas representam as do Templo deste Rei; as Lojas, o Templo; e o Templo, a Lei de Moisés ou Lei Judaica. Por isso, tanto o Manifesto do Grande Oriente Lusitano contra a Loja Regeneração, como os desta contra ele, são datados de Jerusalém.
4.º E datados de Jerusalém, ano de 5821, que era, há dois anos (tempo da sua publicação) a era ou data Maçónica, que vem a ser, 4000 anos antes da vinda do Salvador, e 1821 depois dela: as duas últimas parcelas, reunidas, perfazem a primeira soma, que é justamente a data da criação do mundo, conforme o cômputo de Moisés.
5.º O nome de filhos da luz com que se intitulam, e o de filhos das trevas com que nos apelidam, aludem àquela passagem do Evangelho de S. João, que diz: In ipso vita erat, et vita erat lux hominum: et lux in tenebris lucet, et tenebrae eam non comprehenderunt.
6.º O grande Padroeiro dos Pedreiros-livres é S. João Baptista, e com razão; porque, sendo este o último Justo na Lei Antiga ou Lei dos Judeus, pois precedeu imediatamente a Jesus Cristo, Autor da Nova Lei ou Lei da Graça, segue-se que todos os Santos desta são, na frase dos Judeus, que reputam por impostor a Jesus Cristo, réprobos, gentios e idólatras; nós os Cristãos, seus adoradores, igualmente idólatras; e o culto que lhes tributamos, idolatria. Neste pressuposto, como para os Judeus não há depois do Baptista outro algum Justo, com bom fundamento o escolheram os Mações para seu Padroeiro e Protector.
7.º O epíteto de profanos, com que os Pedreiros-livres usam qualificar-nos, equivale ao de gentios, com que os Judeus costumavam designar todos os mais povos da terra, não Judeus.
8.º Todo o Mação tem dois nomes; um a que eles chamam profano, que é o imposto no Baptismo; e outro que adoptam ao entrar na veneranda. Os mesmos dois tem os Judeus que entre nós vivem com capa de Nazarenos.
9.º As mitras, aventais, luvas e barbas, com que nas suas Lojas ou reuniões se ataviam os Pedreiros-livres, são, em tudo e por tudo, semelhantes às dos antigos Levitas ou Sacerdotes da Lei Judaica; e até as cores azul e branca dos paramentos Maçónicos, que, para cúmulo de opróbrio, nos obrigavam a trazer no tope chamado nacional, são as mesmas que usavam os Sacerdotes e Pontífices Judeus nas vestes de cerimónia.
10.º Em prova do alegado veja-se na Gazeta de Lisboa, N.º 190, de 13 de Agosto de 1823, a descrição dos utensílios Maçónicos achados em Coimbra, na cisterna pertencente a uma casa que lhes servia de Loja; onde, entre outros, apareceram também alguns vestidos que se pareciam com os que traziam os Judeus.


José Luís Coelho Monteiro in «Maçonismo desmascarado ou Breve opúsculo em que com factos e raciocínios se prova como o Maçonismo é o Judaísmo», 1823.

(*) Ainda quando o Cristianismo, pondo de parte a santidade e pureza da sua moral, não tivesse em seu abono mais que o visível prodígio da dispersão dos Judeus, este só era bastante para provar incontestavelmente a verdade da Religião de Jesus Cristo. Porque contra argumentos podem produzir-se outros argumentos; mas contra factos tão visíveis e notórios, qual o da dispersão e extermínio dos Judeus, não há que argumentar. Nota do autor.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que profecia esse texto. Respeitosos Cumprimentos

Anónimo disse...

não discordo, mas acho que copiaram símbolos cristãos nos quais estão incluidos os do testamento antigo e do novo etc.