Santa Brígida era descendente de sangue real da Suécia. Casada com o Príncipe de Merícia, educou santamente oito filhos, entre os quais figura Santa Catarina da Suécia. Estimulou de tal sorte o esposo na prática da virtude que o levou ao completo desprendimento do mundo e a abraçar a Regra dos Cistercienses, no Mosteiro de Alvastra, onde morreu em odor de santidade (1344). Brígida redobrou de fervor no santo estado de viuvez «aplicando-se a toda sorte de boas obras e perseverando dia e noite na oração e meditações» (Ep.). À semelhança de quem encontra um tesouro e vende tudo para adquiri-lo (Ev.), distribuiu os bens entre os filhos, e, desapegada de tudo, só buscava o reino do Céu. Penetrada do temor de Deus, infligia ao corpo as mais duras penitências (Intr.), e Jesus, cuja paixão imitava, recompensou-a, revelando-lhe os segredos celestes (Or.). Deu-lhe as constituições da Ordem por ela fundada, sob a regra de Santo Agostinho. Morreu em Roma em 1373.
Fonte: «Missal Quotidiano e Vesperal», 1940.